Teste da Urna 2025
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou, na segunda-feira (1º/12), a 8ª edição do Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais, o Teste da Urna 2025. Antes do início dos trabalhos, a presidente do TSE e ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, abordou a segurança do sistema eleitoral brasileiro, afirmando que o teste das urnas visa proporcionar um “sossego eleitoral”.
A menos de um ano para as eleições de 2026, especialistas executarão os 38 planos de testes aprovados pela Comissão Reguladora. O primeiro turno das eleições de 2026 está agendado para 4 de outubro, e o possível segundo turno, para 25 de outubro. De acordo com o TSE, o teste da urna busca fortalecer a confiabilidade, a transparência e a segurança da captação e da apuração dos votos, além de contribuir para o aprimoramento contínuo do processo eleitoral.
“Mais uma vez, segura, tranquila, transparente e acima de tudo para sossego eleitoral da eleitora e do eleitor brasileiro. Ele (eleitor) pode confiar em que o voto é ele com ele mesmo e o que ele resolver colocar na urna será. Nada mais, nada menos, sem interferência de quem quer que seja neste momento”, disse Cármen Lúcia.
Ao final de seu discurso aos investigadores e profissionais da imprensa, a ministra expressou votos de uma excelente semana de trabalho aos fiscalizadores, considerando o “clima quente” que envolve o tema das eleições no Brasil. “Também para os nossos servidores e servidoras, de uma forma especial nestes tempos tão quentes, eu diria, não só da temperatura do tempo lá fora. A imprensa que mais uma vez contribui, continue a nos honrar com a presença sempre nesta casa”, afirmou a presidente do TSE.
Teste da urna de 2025
- O TSE ressalta que o Teste da Urna de 2025 será realizado nos sistemas que a Justiça Eleitoral (JE) utilizará nas Eleições Gerais de 2026, incluindo o Gerenciador de Dados, Aplicativos e Interface com a Urna Eletrônica (Gedai-UE), Software de Carga, Software de Votação, Sistema de Apuração e Kit JE-Connect.
- O teste será acompanhado por observadores do meio acadêmico, pela imprensa, entre outros.
- O primeiro dia do evento ocorreu no período da tarde, das 13h às 18h, na segunda-feira.
- Nos demais dias, a programação seguiu das 9h às 18h.
- O encerramento está previsto para as 17h de sexta-feira (5/12), no Auditório II do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
- Os testes são conduzidos em um ambiente reservado no 3º andar do edifício-sede do Tribunal, à disposição dos participantes, com uma ampla estrutura de apoio, como computadores, urnas, impressoras, ferramentas e insumos necessários, e com entrada controlada e monitorada por câmeras. O objetivo é fornecer todos os recursos para auxiliar os participantes no desenvolvimento dos planos estabelecidos.
“Não só as urnas que são verificadas, são todos os testes que integram o sistema eleitoral posto na urna para que o eleitor e a eleitora saibam que o que foi posto por ele na urna será apurado, o que for apurado será totalizado, o que for totalizado será propagado como resultado para garantia da absoluta confiabilidade do sistema eleitoral no Brasil, que é hoje matriz para o mundo, que é modelo para o mundo”, explicou a ministra Cármen Lúcia.
Histórico dos Testes
O primeiro Teste Público de Segurança dos Sistemas Eleitorais foi realizado em 2009. A partir de então, houve outros seis testes: em 2012, 2016, 2017, 2019, 2021 e 2023. Ao todo, 157 investigadoras e investigadores participaram dos testes, e 112 planos foram executados em 247 horas.
Em 2016, o Teste da Urna passou a ser obrigatório. Os testes são realizados, preferencialmente, no ano anterior à eleição.








