Domingo, 07/12/25

A COP30 e o Despertar Espiritual que o Brasil Não Esperava

Correio de Santa Maria - A COP30 e o Despertar Espiritual que o Brasil Não Esperava
A COP30 e o Despertar Espiritual que o Brasil Não Esperava | Imagem: reprodução

Entre alianças controversas, símbolos questionáveis e líderes que perderam o temor de Deus, os episódios da COP30 expõem a crise moral e espiritual dentro da igreja Assembleia de Deus do Pará.

A manchete do YouTube, além de chamar a atenção para o título “Demônio se manifesta na COP30 da Assembleia de Deus e ri dos Crentes” escancara que o líder da igreja, melhor dizendo o comerciante da fé. Embolsou dois milhões de reais para profanar o templo em que adora (ou adorava) o Senhor do Exércitos.

COP30 e a crise espiritual

Os episódios que marcaram a COP30 no Brasil, em 2025, deixaram claro que o evento não foi apenas um encontro internacional sobre clima e política ambiental. Houve também uma profunda carga simbólica, espiritual e ideológica. A polêmica em torno da estátua presenteada pela delegação chinesa e o evento promovido na Assembleia de Deus em Belém do Pará, liderado pelo pastor Samuel Câmara, expôs contradições que muitos fiéis e observadores não ignoraram.

A movimentação da família Câmara, vista por muitos como um gesto de alinhamento político e simbólico incompatível com os princípios bíblicos, gerou indignação entre cristãos que esperavam firmeza espiritual e discernimento diante de um cenário de intensa disputa moral. Para muitos, tal postura se tornou motivo de vergonha e confusão dentro do próprio meio evangélico. Há quem diga que esse tipo de atitude revela um esquecimento do temor de Deus — e que consequências espirituais inevitavelmente virão.

Contraste com a realidade na China

Enquanto isso, a realidade vivida pelos cristãos na China contrasta drasticamente com os eventos festivos e políticos ocorridos em Belém. A comunidade evangélica chinesa enfrenta perseguições reais e constantes, sangrando por sua fé, enquanto líderes brasileiros — na visão de muitos fiéis — parecem ignorar esse sofrimento em troca de vantagens materiais e alianças questionáveis. Para parte da comunidade, esse contraste é simplesmente doloroso.

A crítica mais forte que emerge desses acontecimentos é a percepção de que alguns líderes espirituais se deixam seduzir pelo poder, pela influência e pelo dinheiro. A expressão popular de que alguém “vende a alma ao diabo” aparece aqui como uma metáfora usada por muitos revoltados com o rumo tomado por certas lideranças. Para esses cristãos, o envolvimento de figuras religiosas em arranjos políticos milionários é mais um sinal da distorção do verdadeiro propósito pastoral.

A Bíblia é clara ao afirmar que o amor ao dinheiro é a raiz de muitos males, e que aqueles que o amam nunca se saciam. Os episódios recentes reacendem a reflexão sobre os dízimos e ofertas dos fiéis: para onde vão? Quem administra? Quem realmente se beneficia? Muitos enxergam nesses acontecimentos uma demonstração viva de como lobos podem, por um tempo, se disfarçar de cordeiros, mas seus frutos inevitavelmente revelam sua verdadeira natureza.

Necessidade de discernimento espiritual

Diante de tudo isso, cresce a consciência entre os fiéis sobre a necessidade de discernimento espiritual. O povo de Deus é chamado a vigiar, a não se deixar enganar por títulos, aparência de piedade ou discursos sedutores. A COP30, que deveria ter sido apenas um evento climático, acabou se tornando um espelho que reflete a condição espiritual de uma parte da liderança evangélica brasileira — e muitos não gostaram do que viram.

Mas, como as Escrituras declaram, chegará o dia em que todos prestarão contas. Muitos que hoje se apresentam como autoridades espirituais dirão: “Senhor, em teu nome pregamos, profetizamos e realizamos obras.” Porém, a resposta de Cristo será implacável para aqueles que usaram Seu nome para benefício próprio: “Apartai-vos de mim, malditos; não vos conheço.” E nessa sentença, cada máscara cairá, e toda a verdade virá à luz.

Entre alianças controversas, símbolos questionáveis e líderes que perderam o temor de Deus, os episódios da COP30 expõem a crise moral e espiritual dentro da igreja Assembleia de Deus do Pará.

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