Segunda-feira, 01/12/25

Presidente da Colômbia critica restrições de Trump à Venezuela e pede sanções a aéreas

Presidente da Colômbia critica restrições de Trump à Venezuela e pede sanções a aéreas
Presidente da Colômbia critica restrições de Trump à Venezuela e pede sanções a aéreas | Imagem: Reprodução

Presidente da Colômbia critica restrições de Trump à Venezuela e pede sanções a aéreas

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, questionou o fechamento do espaço aéreo da Venezuela imposto pelo governo dos Estados Unidos. Petro afirmou que a medida seria ilegal e pediu sanções a companhias aéreas que a cumprirem. A declaração foi feita em publicações na rede X.

Críticas às restrições

“Digo ao mundo que um presidente estrangeiro não pode fechar o espaço aéreo nacional, ou o conceito de soberania nacional e o conceito de direito internacional deixarão de existir”, afirmou Petro. Ele ressaltou que fala em nome da Colômbia e como presidente da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Petro afirmou que não há autorização do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nem do Senado dos Estados Unidos para qualquer medida militar ou restrição que afete o espaço aéreo venezuelano. “A ordem internacional deve ser preservada, e a América Latina e o Caribe devem afirmar isso sem medo”, reforçou.

Sanções e liberdade de voo

O presidente colombiano afirmou ainda que “nenhuma companhia aérea deve aceitar ordens ilegais sobre o espaço aéreo de qualquer país”. Com isso, solicitou que a União Europeia determine a normalização dos voos para a Venezuela ou aplique multas às empresas que descumprirem o acordo firmado entre europeus, latino-americanos e caribenhos.

Petro acrescentou que empresas colombianas que se recusarem a prestar os serviços contratados e não seguirem as instruções da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) ou do governo colombiano também devem ser sancionadas. O presidente criticou ainda a atuação da OACI, dizendo que a entidade estaria “falhando” ao permitir o fechamento. “A humanidade deve ter a liberdade de voar e os céus devem estar abertos em todo o mundo”, finalizou.

T LB

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