Terça-feira, 02/12/25

Ela só queria ser amada”, diz irmã de morta em construção abandonada.

Ela só queria ser amada”, diz irmã de morta em construção abandonada.
Ela só queria ser amada”, diz irmã de morta em construção abandonada. | Reprodução

“Ela só queria ser amada.” O desabafo é de Janete Fontenele, 41 anos, irmã de Jane Oliveira (foto em destaque), 47, assassinada a facadas e desovada em uma construção abandonada pelo ex-companheiro em Valparaíso de Goiás, no entorno do Distrito Federal, no sábado (29/11). Ela deixa quatro filhos.

Segundo Janete, após um período solteira e focada em reconstruir a própria rotina, Jane decidiu abrir novamente o coração. No início do ano, ela conheceu Wesley Santos, 36, na academia.

A relação começou de forma rápida e intensa, e Jane chegou a acreditar que havia encontrado afeto e acolhimento — sensação reforçada pela boa convivência que manteve com a família dele.

Mas, de acordo com a irmã, enquanto Jane enxergava amor, Wesley demonstrava algo bem diferente: uma obsessão que culminou no feminicídio.

“Minha irmã terminou com ele porque viu que ele queria controlar tudo, e mesmo assim ele insistia o tempo todo. Mesmo longe, ainda aparecia, ainda pressionava. Ela tentou se afastar, mas ele não aceitava”, afirma.

Construção onde o corpo de Jane foi localizado. Ela estava coberta com um lençol branco

O feminicídio

De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PMGO), Wesley marcou um encontro com a vítima por volta das 21h30 de sábado, após tentar, sem sucesso, reatar o relacionamento. Ele a buscou perto da casa dela e a levou até uma construção abandonada, onde cometeu o feminicídio.

Após matar Jane a facadas, o assassino telefonou para familiares e confessou o crime. Policiais que atenderam a ocorrência relataram ter ouvido a admissão pelo viva-voz: “Vocês podem ficar tranquilos, ela não está mais aqui, ela se foi.”

O corpo da vítima foi encontrado enrolado em um lençol. Wesley tentou fugir, mas foi localizado escondido no telhado da casa onde morava e acabou preso em flagrante.

O caso é investigado pela Polícia Civil de Goiás como feminicídio qualificado.

T LB

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *