Domingo, 07/12/25

Guto Zacarias aciona MP por supostas ameaças antissemitas em rede social

Guto Zacarias aciona MP por supostas ameaças antissemitas em rede social
Guto Zacarias aciona MP por supostas ameaças antissemitas em rede social | Imagem: Reprodução

Guto Zacarias aciona MP por supostas ameaças antissemitas em rede social

O deputado estadual Guto Zacarias e o assessor parlamentar Renato Battista apresentaram uma notícia-crime ao Ministério Público de São Paulo contra uma mulher, administradora do perfil @direitistananet. Eles afirmam que a influenciadora publicou mensagens e áudios que configuram incitação ao ódio, apologia ao Holocausto e ameaças contra judeus, israelenses e sionistas. A denúncia envolve o termo antissemitismo.

Conteúdo da Denúncia

Segundo o documento entregue à Promotoria, a mulher utiliza suas redes, que somam mais de trinta mil seguidores, para divulgar conteúdos considerados ofensivos e violentos. As provas apresentadas incluem postagens que banalizam o Holocausto, celebram ataques terroristas, comparam judeus a animais e exaltam discursos de extermínio.

Áudios e Postagens

Entre os materiais anexados, está um áudio em que a investigada defende a criação de “campos de concentração para sionistas” e afirma que essas pessoas deveriam “morrer no gás”, em referência direta ao método de extermínio nazista. O episódio é apontado como um dos pontos mais graves da sequência de manifestações antissemitas.

A notícia-crime também reúne capturas de publicações que comemoram explosões em Israel, incentivam violência contra civis e reproduzem símbolos antijudaicos clássicos. O texto destaca a desumanização por meio de comparações com pragas urbanas, prática historicamente relacionada a regimes genocidas.

O pedido sustenta que as condutas se enquadram no artigo vinte, parágrafo segundo, da Lei número sete mil setecentos e dezesseis de mil novecentos e oitenta e nove, que trata da incitação ao preconceito por meio de redes sociais, e no artigo cento e quarenta e sete do Código Penal, referente ao crime de ameaça — ambos passíveis de pena de reclusão.

Diante da gravidade, os autores solicitam a instauração de inquérito policial, a oitiva da investigada, a preservação e o fornecimento de dados dos perfis citados, além da remoção dos conteúdos considerados criminosos.

O documento foi assinado por Guto Zacarias, Renato Battista e pelo advogado Miguel Sândalo Calamari. Com o protocolo, o caso segue para análise do Ministério Público.

T LB

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