Motta reage a protesto de Glauber Braga na Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou o protesto do deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que ocupou a cadeira da Presidência durante sessão na terça-feira (9).
A transmissão da TV Câmara foi interrompida e jornalistas foram retirados do plenário durante o episódio. A polícia legislativa retirou o parlamentar à força.
Reação de Motta
Motta descreveu o ato como uma tentativa de “intimidar a instituição”, mas afirmou que a reação não afetará o andamento das cassações. A Casa seguirá o cronograma, incluindo as análises dos processos contra Glauber Braga, Alexandre Ramagem e Eduardo Bolsonaro.
Em declarações nas redes sociais, Motta declarou que a Câmara “não pode parar por atos individuais” e que medidas regimentais serão tomadas em caso de novas obstruções.
O presidente também ressaltou que o direito de defesa será garantido, mas isso não impede o andamento dos procedimentos previstos.
Contexto do protesto
A ocupação ocorreu em meio à tensão entre parlamentares e a direção da Casa. Glauber protestava contra a decisão de Motta de pautar seu processo diretamente em plenário, sem envio prévio à CCJ.
O deputado afirma ser alvo de perseguição política e iniciou, em novembro, uma greve de fome.
O episódio aumenta a pressão sobre a Mesa Diretora, que tenta conduzir três processos de perda de mandato. Segundo Motta, a agenda seguirá inalterada.
“Decisões do Supremo serão analisadas pela Câmara, como determina o regimento. A instituição vai cumprir seu papel”, disse ele.








