Segunda-feira, 15/12/25

Padrasto de bebê morta em creche se manifesta: “Você foi guerreira”

Padrasto de bebê morta em creche se manifesta: "Você foi guerreira"
Padrasto de bebê morta em creche se manifesta: "Você foi guerreira" | Imagem: Reprodução

Padrasto de bebê morta em creche se manifesta

O padrasto de uma menina, que morreu enforcada em uma creche clandestina no Distrito Federal, com 1 ano e 4 meses, se manifestou. Paulo Henrique, por meio das redes sociais, disse que a bebê foi forte e guerreira durante a curta vida.

Declaração

Paulo Henrique relatou que conheceu a menina há seis meses, mas desde o primeiro dia, ela foi a “primeira filha” do seu coração. Ele também detalha que acompanhou toda a trajetória da bebê, como suas primeiras palavras e quando aprendeu a andar.

“Você mudou a minha vida, mudou a forma como eu penso, como eu sinto e como eu amo. Foi com você que eu entendi, de verdade, o que é amar alguém de forma pura e inteira. Desde o dia em que nasceu, você foi guerreira. Forte, batalhadora”, escreveu Paulo Henrique.

“Eu quero que você saiba que o meu amor por você não acaba aqui. Ele é eterno. Eu te amo para sempre e tenho a esperança de que um dia, no tempo de Deus, eu vou te encontrar novamente”, ressaltou.

A morte da criança

A criança morreu na QNO 6 conjunto P no Setor O, em Ceilândia (DF), enquanto estava na casa de uma cuidadora particular. A mulher recebia crianças e fazia do próprio lar uma creche clandestina.

A mãe precisou deixar a criança em um local inapropriado para poder ir trabalhar. Foi a primeira vez que a criança ficou aos cuidados de terceiros. Normalmente, a criança ficava com parentes, mas naquele dia ninguém pôde ficar com a menina. A criança aguardava uma vaga na creche pública quando morreu em creche privada clandestina.

De acordo com informações preliminares, a menina teria ficado presa ao cinto do bebê conforto, enquanto dormia. Quando a família da criança chegou ao local, o corpo da bebê estava sobre o sofá da casa. A avó da menina relatou que a criança era estava com um grande hematoma no pescoço e com sangue no nariz.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou o óbito da criança no local.

O local foi preservado pela Polícia Militar até a chegada da Polícia Civil do DF. O caso é investigado pela 24ª Delegacia de Polícia (Setor O).

A bebê foi enterrada nesse sábado (13/12), no cemitério de Taguatinga, em um momento que foi marcado por forte comoção e revolta de familiares e amigos.

T LB

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