Diácono pede sigilo em caso de abuso de menores
Um diácono da Igreja Batista Filadélfia, no Guará (DF), pediu um “pacto de sigilo” após o líder religioso Gabriel de Sá Campos ser acusado de abusar sexualmente de menores. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga o caso.
Entenda o caso
Gabriel de Sá Campos, 30 anos, abusou de ao menos quatro adolescentes frequentadores da Igreja Batista Filadélfia desde 2019. As vítimas tinham entre 10 e 16 anos no momento dos abusos. Gabriel é filho do presidente da igreja e atuava como líder de um “ministério da sexualidade”.
Em 9 de novembro, o diácono classificou os abusos como um “mal-entendido” e pediu o “pacto de sigilo”. Para a Polícia Civil, a atitude configura “clara tentativa de obstrução de justiça”.
O pai de Gabriel também teria tentado acobertar os crimes, dizendo que os fatos eram “brincadeira”. A mãe do abusador teria confrontado os menores, acusando-os de “falso testemunho”.
“Serial estuprador”
A PCDF considera Gabriel Campos um “serial estuprador”. O delegado Herbert Léda afirmou que, por ter cometido mais de quatro estupros de vulnerável, ele é considerado um serial estuprador.








