Sábado, 02/08/25

Estados Unidos punem Alexandre de Moraes com Lei Magnitsky

Moraes atendeu ao pedido da PF, endossado pela PGR, que viu risco de Bolsonaro fugir do Brasil para não ser preso, caso seja condenado - (crédito: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O mecanismo é usado para impor sanções contra estrangeiros acusados de “corrupção grave ou violação dos direitos humanos”

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos adicionou, nesta quarta-feira (30/7), o nome do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como na lista dos indivíduos sancionados pela Lei Magnitsky. O mecanismo é usado para impor sanções contra estrangeiros acusados de “corrupção grave ou violação dos direitos humanos”.

Nota divulgada pelo Tesouro Americano alega que Moraes assumiu o papel de “juiz e censor”, aplicando detenções arbitrárias violando os Direitos Humanos, em processos judiciais, inclusive no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o Secretário do Tesouro, Scott Bessent, Moraes seria “responsável por uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Essa ação deixa claro que o Tesouro vai continuar responsabilizando quem atentar contra os cidadãos americanos”, afirma nota publicada.

A medida, conhecida como “pena de morte financeira”, impede que o indivíduo entre nos Estados Unidos ou mantenha contas e operações financeiras no país. Na última semana, o secretário de Estado Marco Rubiu revogou o visto do ministro e de “seus aliados e familiares imediatos”.

Sanções também preveem o bloqueio de “quaisquer entidades que sejam de propriedade, direta ou indiretamente, individual ou coletivamente” do ministro. O mecanismo aponta ainda que violações do das sanções podem resultar em penalidades civis ou criminais.

A última inclusão aconteceu em dezembro do ano passado contra a juíza russa Olesya Mendeleeva. Segundo o governo, a magistrada foi sancionada “por seu papel na detenção arbitrária do vereador de Moscou e defensor dos direitos humanos, Alexei Gorinov”.

Correio de Santa Maria, com informações do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos

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