Exército israelense afirmou que ordenou a abertura de uma “investigação”
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou, nesta segunda-feira (25/8), que pelo menos 15 pessoas, entre elas quatro jornalistas, morreram em bombardeios israelenses contra um hospital no sul do território palestino.
A emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, informou que uma das vítimas é o fotógrafo e repórter cinematográfico Mohammad Salama. Ele morreu no bombardeio israelense contra o hospital Al Nasser em Khan Yunis.
As agências de notícias Reuters e Associated Press (AP) declararam estar devastadas após a morte de colaboradores.
“Estamos devastados ao saber da morte do funcionário da Reuters, Hussam al-Masri, e dos ferimentos de outro funcionário, Hatem Khaled, nos ataques israelenses ao hospital Nasser, em Gaza, hoje”, disse um porta-voz da Reuters em um comunicado.
Em nota, a AP afirmou estar “chocada e triste” ao saber da morte de Mariam Dagga, de 33 anos, jornalista que trabalhava como freelancer para a agência desde o início da guerra.
O Exército israelense afirmou que ordenou a abertura de uma “investigação”. “Mais cedo, tropas do Exército israelense efetuaram um ataque na área do hospital Nasser em Khan Yunis. O comandante do Estado-Maior ordenou que uma investigação preliminar aconteça o mais rápido possível”, afirmou o Exército em um comunicado.
A nota de Israel acrescenta que “lamenta qualquer dano causado a pessoas não envolvidas e que não tem jornalistas como alvos”.
Correio de Santa Maria, com informações da AFP