O impacto financeiro é devastador, com R$ 2,7 bilhões em pagamentos por falta de envio de dados.
Estimados leitores,
Uma falha alarmante na base de dados de pessoas falecidas está gerando R$ 4 bilhões em pagamentos indevidos! O Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que, entre 2016 e fevereiro de 2025, mais de 275 mil pessoas já falecidas receberam benefícios, enquanto cerca de R$ 30 milhões continuam sendo pagos mensalmente de forma irregular.
A auditoria focou na qualidade dos dados do Sistema Nacional de Informações de Registro Civil (Sirc), que deveria reunir informações sobre nascimento, casamento e óbito em todo o Brasil. Infelizmente, problemas estruturais comprometem a confiabilidade desses dados, permitindo que pagamentos indevidos ocorram.
A situação é ainda mais crítica: 13,1 milhões de óbitos não estão registrados no sistema, devido ao sub-registro e à ineficiência dos cartórios, que frequentemente demoram mais de nove dias para registrar os óbitos. O impacto financeiro é devastador, com R$ 2,7 bilhões em pagamentos por falta de envio de dados.
Além disso, 35% dos registros apresentam falhas de identificação, resultando em R$ 163 milhões em pagamentos indevidos. O TCU destacou a fragilidade da governança e a baixa participação dos cartórios e do Conselho Nacional de Justiça no Comitê Gestor do Sirc.
O Tribunal determinou ações imediatas para corrigir essa situação, mas a responsabilidade não pode parar por aí. É hora de exigir mais eficiência e transparência na gestão dos dados públicos!
Nos acompanhe aqui e em nossas redes sociais @augustonardes!
Opinião – Correio de Santa Maria
