Sábado, 27/09/25

Lucro da Caixa sobe 45% e atinge R$ 8,9 bilhões no 1º semestre

O saldo da carteira imobiliária da Caixa encerrou o primeiro semestre no valor de R$ 875,5 bilhões, com crescimento de 11,7% - (crédito: Leonardo Sá/Agência Senado)

No segundo trimestre de 2025, o lucro líquido do banco saltou 12%, e atingiu R$ 3,7 bilhões

A Caixa Econômica Federal anunciou resultados animadores ao mercado nesta quinta-feira (18/9). No primeiro semestre, o banco público registrou um lucro líquido de R$ 8,9 bilhões, o que representa um avanço de 44,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando o resultado foi de R$ 6,2 bilhões. Somente no segundo trimestre — entre abril e junho —, a instituição financeira atingiu um lucro de R$ 3,7 bilhões, com aumento de 12% na comparação anual.

Na primeira metade de 2025, a margem financeira da Caixa atingiu R$ 32,7 bilhões, com avanço de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. De abril a junho, o resultado foi de R$ 16,4 bilhões, o que indica crescimento de 5,7% ante o segundo trimestre do ano anterior. Já as receitas de intermediação financeira acumularam R$ 115,1 bilhões no primeiro semestre, que representa aumento de 25,4% em relação ao primeiro semestre de 2024, enquanto que o resultado trimestral foi de avanço de 29,9%, com as receitas somando R$ 60 bilhões.

Por outro lado, a provisão para perdas associadas ao risco de crédito caiu quase 40% no primeiro semestre, apresentando o valor de R$ 5,6 bilhões. Em nota, a Caixa explica que essa queda se deve a mudanças nos modelos de mensuração de risco. No segundo trimestre, a queda nessas provisões foi de praticamente 20%, em R$ 3,5 bilhões.

Modelos de crédito

De acordo com os resultados divulgados, o saldo da carteira imobiliária da Caixa encerrou o primeiro semestre no valor de R$ 875,5 bilhões, com crescimento de 11,7% em relação ao final de junho do ano anterior. Somente no segundo trimestre, o valor de contratações nessa modalidade atingiu R$ 57,3 bilhões, considerando recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O crédito para pessoas físicas fechou a primeira metade do ano com R$ 144,5 bilhões de saldo em carteira, o que indica um avanço de 9,1% em relação a junho de 2024 e de 2,4% na comparação com março de 2025. O crédito consignado foi o principal destaque, com saldo de R$ 107,7 bilhões, ou 74,5% da carteira comercial para pessoa física.

Correio de Santa Maria, com informações da Caixa Econômica Federal

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