Arrendador da fazenda tinha um contrato de aluguel de pasto com a vítima e aproveitou para organizar a logística do furto das cabeças de gado
Um arrendador de uma fazenda é investigado por estar diretamente envolvido com um esquema criminoso responsável pelo furto de 166 cabeças de gado, na área rural de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. O crime ocorreu em abril de 2024 e o homem foi chamado para prestar esclarecimentos durante a Operação Pasto Vazio, deflagrada nesta quinta-feira (17).
Conforme as apurações da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR), a arrendador da fazenda tinha um contrato de aluguel de pasto com a vítima e aproveitou a oportunidade para organizar a logística do furto das cabeças de gado. O homem removeu os brincos de identificação dos animais para facilitar o transporte com caminhões boiadeiros. O crime aconteceu durante a noite, quando não há movimentação de funcionários na fazenda.
Até o momento, o arrendador não foi preso, mas mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóveis no Jardim ABC, situado em Cidade Ocidental, e em duas regiões administrativas do Distrito Federal: Sudoeste e Guará II.
Os policiais também fizeram buscas em uma fazenda no Assentamento dos Cunhas, localizado em Cidade Ocidental. Ao todo, quatro mandados de buscas e apreensão foram cumpridos.
A Operação Pasto Vazio contou com apoio do 3º Distrito Policial da Polícia Civil do DF e as investigações continuam afim de identificar os demais envolvidos.
Furto de gado
Também em Luziânia, um caseiro de 42 anos foi preso preventivamente por furtar 203 cabeças de gado de alto valor em uma fazenda na zona rural da cidade. O prejuízo estimado é de cerca de meio milhão de reais. O suspeito, que era funcionário de confiança da vítima, teria inventado desculpas para evitar mostrar os animais e fugiu quando foi descoberto. Ele foi localizado na cidade de Marzagão, no sul de Goiás.
Correio de Santa Maria, com informações da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR)