Mais de 30 mil pessoas, representando mais de mil organizações de 62 países, devem se reunir em um evento paralelo à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). A chamada Cúpula dos Povos tem como objetivo central discutir soluções populares e promover a justiça ambiental, exercendo pressão sobre os líderes mundiais que participarão da COP30.
O evento se configura como um espaço de convergência para movimentos sociais, ativistas ambientais, representantes de comunidades tradicionais e outros atores da sociedade civil engajados na luta contra as mudanças climáticas. A expectativa é que a Cúpula dos Povos funcione como um contraponto à agenda oficial da COP30, trazendo à tona perspectivas e demandas que muitas vezes são marginalizadas nas negociações internacionais.
A Cúpula dos Povos se propõe a debater temas como a transição energética justa, a proteção dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais, a agricultura sustentável, a segurança alimentar, a justiça climática e a necessidade de responsabilização dos países desenvolvidos pelas emissões históricas de gases de efeito estufa.
A mobilização de um contingente tão grande de pessoas demonstra a crescente preocupação da sociedade civil com a crise climática e a urgência de ações efetivas para mitigar seus impactos. A Cúpula dos Povos busca amplificar as vozes daqueles que estão na linha de frente da luta contra as mudanças climáticas, oferecendo um espaço para a troca de experiências, a construção de alianças e a elaboração de propostas concretas para um futuro mais justo e sustentável.
Espera-se que o evento exerça uma influência significativa sobre os debates da COP30, pressionando os líderes mundiais a adotarem medidas mais ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, proteger os ecossistemas e apoiar os países em desenvolvimento na adaptação aos impactos das mudanças climáticas. A Cúpula dos Povos representa um esforço coletivo para construir um futuro onde a justiça ambiental e o bem-estar das comunidades estejam no centro das decisões políticas e econômicas.
Fonte: revistaforum.com.br








