Domingo, 07/12/25

Índia libera exportação de 1,5 milhão de toneladas de açúcar

Reuters

A Índia planeja autorizar a exportação de 1,5 milhão de toneladas de açúcar na nova temporada, impulsionada pela expectativa de menor uso do produto na fabricação de etanol, o que deve aumentar a disponibilidade doméstica. A medida foi comunicada nesta segunda-feira (10) por fontes do governo e do setor.

O aumento das exportações por parte do segundo maior produtor mundial de açúcar pode gerar um impacto nos preços futuros em Nova York e Londres, que atualmente se encontram próximos das mínimas dos últimos cinco anos.

Espera-se que o movimento contribua para a redução dos estoques de açúcar no país e, ao mesmo tempo, sustente os preços locais, beneficiando produtores como Balrampur Chini Mills, EID Parry, Dalmia Bharat e Shree Renuka Sugars, cujas ações registraram alta de até 5% no início das negociações.

Segundo uma fonte do governo, a decisão de permitir as exportações de açúcar foi tomada considerando os estoques excedentes e a proteção dos interesses dos agricultores. A autorização oficial para a exportação de 1,5 milhão de toneladas de açúcar na temporada 2025/26, que teve início em 1º de outubro, deve ser emitida em breve.

O Ministério de Assuntos do Consumidor, Alimentos e Distribuição Pública não se pronunciou sobre o assunto até o momento.

No período de cinco anos até 2022/23, a Índia se destacou como o segundo maior exportador de açúcar do mundo, com uma média de 6,8 milhões de toneladas enviadas anualmente para o exterior. No entanto, a ocorrência de uma seca levou o governo a proibir as exportações em 2023/24, permitindo o envio de apenas 1 milhão de toneladas no ano passado.

Para a temporada 2025/26, a produção líquida de açúcar na Índia é estimada em 30,95 milhões de toneladas, após a destinação de aproximadamente 3,4 milhões de toneladas para a produção de etanol, representando um aumento de 18,5% em relação ao ano anterior, de acordo com a Associação Indiana de Fabricantes de Açúcar e Bioenergia (ISMA).

Fonte: forbes.com.br

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