Domingo, 07/12/25

ONU aprova plano de paz de Trump para Gaza após dois anos de guerra

ONU aprova o plano de paz de Trump para Gaza

plano de paz de Trump para Gaza foi aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU nesta segunda-feira (17/11), com 13 votos a favor e duas abstenções — China e Rússia — e sem vetos.

A resolução autoriza a entrada de uma força internacional de estabilização com mandato para garantir segurança, supervisionar fronteiras, coordenar ajuda humanitária e conduzir a desmilitarização de Gaza. A autorização vale até o fim de 2027.

Mandato e composição da força internacional

A resolução concede à força ampla autoridade, inclusive o uso de “todas as medidas necessárias” para cumprir suas funções, linguagem que permite operações militares quando exigido.

Países árabes e muçulmanos manifestaram interesse em enviar tropas, mas consideravam essencial o respaldo do Conselho de Segurança para atuar legalmente e com legitimidade regional.

Conselho de Paz e governança transitória

O plano prevê a criação de um Conselho de Paz como autoridade de transição e a administração temporária de Gaza por um comitê palestino tecnocrático e apolítico.

A proposta original mencionava lideranças internacionais para presidir o órgão de transição; isso gerou objeções de Israel, que se opõe a iniciativas que avancem imediatamente rumo à criação de um Estado palestino.

Principais pontos do plano

  • Desmilitarização de Gaza e destruição de infraestrutura militar do Hamas.
  • Libertação de reféns em troca de prisioneiros e medidas para encerrar operações militares e bombardeios.
  • Criação de uma zona econômica especial e plano de desenvolvimento para atrair investimentos e gerar empregos.
  • Treinamento de uma força policial palestina pela ISF e coordenação com Egito e Israel para proteção das fronteiras.
  • Estabelecimento de mecanismos de supervisão e verificação por monitores independentes.

Impactos do plano de paz de Trump para Gaza e próximos passos

A versão final do texto reforçou o compromisso com a autodeterminação palestina após pedidos de países árabes, afirmando que reformas e progressos na reconstrução podem criar um caminho crível para um futuro Estado palestino.

A aprovação ocorreu também após propostas alternativas apresentadas por outros atores, como a Rússia, que defendiam explicitamente a criação de um Estado palestino e rejeitavam a ideia do Conselho de Transição.

A implementação dependerá da formação do comitê palestino para a administração transitória, da disponibilidade de tropas para a ISF e do fluxo seguro de ajuda humanitária, pontos destacados por países da região como essenciais para o sucesso do processo.

Mais informações sobre o papel do Conselho de Segurança estão disponíveis no site da ONU: https://www.un.org/securitycouncil/

Em síntese, a resolução abre um novo capítulo nas negociações e na reconstrução de Gaza, com a esperança de que o plano de paz de Trump para Gaza contribua para estabilidade e avanços políticos.

Por Correio de Santa Maria, com informações de [órgão ou empresa].

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