ONU aprova o plano de paz de Trump para Gaza
plano de paz de Trump para Gaza foi aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU nesta segunda-feira (17/11), com 13 votos a favor e duas abstenções — China e Rússia — e sem vetos.
A resolução autoriza a entrada de uma força internacional de estabilização com mandato para garantir segurança, supervisionar fronteiras, coordenar ajuda humanitária e conduzir a desmilitarização de Gaza. A autorização vale até o fim de 2027.
Mandato e composição da força internacional
A resolução concede à força ampla autoridade, inclusive o uso de “todas as medidas necessárias” para cumprir suas funções, linguagem que permite operações militares quando exigido.
Países árabes e muçulmanos manifestaram interesse em enviar tropas, mas consideravam essencial o respaldo do Conselho de Segurança para atuar legalmente e com legitimidade regional.
Conselho de Paz e governança transitória
O plano prevê a criação de um Conselho de Paz como autoridade de transição e a administração temporária de Gaza por um comitê palestino tecnocrático e apolítico.
A proposta original mencionava lideranças internacionais para presidir o órgão de transição; isso gerou objeções de Israel, que se opõe a iniciativas que avancem imediatamente rumo à criação de um Estado palestino.
Principais pontos do plano
- Desmilitarização de Gaza e destruição de infraestrutura militar do Hamas.
- Libertação de reféns em troca de prisioneiros e medidas para encerrar operações militares e bombardeios.
- Criação de uma zona econômica especial e plano de desenvolvimento para atrair investimentos e gerar empregos.
- Treinamento de uma força policial palestina pela ISF e coordenação com Egito e Israel para proteção das fronteiras.
- Estabelecimento de mecanismos de supervisão e verificação por monitores independentes.
Impactos do plano de paz de Trump para Gaza e próximos passos
A versão final do texto reforçou o compromisso com a autodeterminação palestina após pedidos de países árabes, afirmando que reformas e progressos na reconstrução podem criar um caminho crível para um futuro Estado palestino.
A aprovação ocorreu também após propostas alternativas apresentadas por outros atores, como a Rússia, que defendiam explicitamente a criação de um Estado palestino e rejeitavam a ideia do Conselho de Transição.
A implementação dependerá da formação do comitê palestino para a administração transitória, da disponibilidade de tropas para a ISF e do fluxo seguro de ajuda humanitária, pontos destacados por países da região como essenciais para o sucesso do processo.
Mais informações sobre o papel do Conselho de Segurança estão disponíveis no site da ONU: https://www.un.org/securitycouncil/
Em síntese, a resolução abre um novo capítulo nas negociações e na reconstrução de Gaza, com a esperança de que o plano de paz de Trump para Gaza contribua para estabilidade e avanços políticos.
Por Correio de Santa Maria, com informações de [órgão ou empresa].








