Domingo, 07/12/25

Russos descobrem árvore fossilizada com 385 milhões de anos

Correio de Santa Maria - Russos descobrem árvore fossilizada com 385 milhões de anos

Árvore fossilizada encontrada na Rússia tem 385 milhões de anos

Árvore fossilizada descoberta por cientistas da Universidade Estatal de São Petersburgo data do período Devoniano e tem aproximadamente 385 milhões de anos.

Os pesquisadores inicialmente interpretaram o material como prototaxite, um organismo pré-histórico com características semelhantes a uma árvore, mas classificado entre os fungos. Durante as escavações, a equipe localizou um complexo e extenso sistema radicular diretamente conectado ao tronco, o que levou à revisão dessa hipótese.

Descoberta e contexto

Segundo a universidade, esse é provavelmente o achado mais antigo na Planície Europeia Oriental em que um sistema radicular tão desenvolvido está ligado diretamente ao tronco principal da planta. A paleobotânica Anna Liubarova comentou sobre a importância do registro para entender a evolução das plantas lenhosas.

A equipe da universidade que divulgou a pesquisa pode ser consultada no site institucional: spbu.ru.

Distribuição, idade e importância da árvore fossilizada

Os estudos subsequentes sobre o fóssil visam determinar quando surgiram as primeiras plantas lenhosas e qual era sua distribuição na pré-história. Esses dados são essenciais para reconstruir ecossistemas do Devoniano.

Além de clarificar a origem das plantas arbóreas, as pesquisas devem fornecer informações sobre o papel dessas espécies primitivas na formação dos solos ancestrais e na alteração dos ambientes terrestres.

Próximos passos da pesquisa

O material passará por análises detalhadas para avaliar anatomia, filogenia e contexto geológico. Essas etapas ajudam a confirmar a identificação e a entender a ecologia da planta no Devoniano.

  • Mapeamento do sítio e datação estratigráfica;
  • Análises anatômicas e paleobotânicas;
  • Comparação com registros fósseis de outras regiões.

A continuidade das pesquisas contribuirá para um entendimento mais claro sobre a evolução das plantas lenhosas e seu impacto nos solos e ecossistemas antigos, reforçando a relevância da descoberta da árvore fossilizada.

Por Correio de Santa Maria, com informações de Universidade Estatal de São Petersburgo.

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