Árvore fossilizada encontrada na Rússia tem 385 milhões de anos
Árvore fossilizada descoberta por cientistas da Universidade Estatal de São Petersburgo data do período Devoniano e tem aproximadamente 385 milhões de anos.
Os pesquisadores inicialmente interpretaram o material como prototaxite, um organismo pré-histórico com características semelhantes a uma árvore, mas classificado entre os fungos. Durante as escavações, a equipe localizou um complexo e extenso sistema radicular diretamente conectado ao tronco, o que levou à revisão dessa hipótese.
Descoberta e contexto
Segundo a universidade, esse é provavelmente o achado mais antigo na Planície Europeia Oriental em que um sistema radicular tão desenvolvido está ligado diretamente ao tronco principal da planta. A paleobotânica Anna Liubarova comentou sobre a importância do registro para entender a evolução das plantas lenhosas.
A equipe da universidade que divulgou a pesquisa pode ser consultada no site institucional: spbu.ru.
Distribuição, idade e importância da árvore fossilizada
Os estudos subsequentes sobre o fóssil visam determinar quando surgiram as primeiras plantas lenhosas e qual era sua distribuição na pré-história. Esses dados são essenciais para reconstruir ecossistemas do Devoniano.
Além de clarificar a origem das plantas arbóreas, as pesquisas devem fornecer informações sobre o papel dessas espécies primitivas na formação dos solos ancestrais e na alteração dos ambientes terrestres.
Próximos passos da pesquisa
O material passará por análises detalhadas para avaliar anatomia, filogenia e contexto geológico. Essas etapas ajudam a confirmar a identificação e a entender a ecologia da planta no Devoniano.
- Mapeamento do sítio e datação estratigráfica;
- Análises anatômicas e paleobotânicas;
- Comparação com registros fósseis de outras regiões.
A continuidade das pesquisas contribuirá para um entendimento mais claro sobre a evolução das plantas lenhosas e seu impacto nos solos e ecossistemas antigos, reforçando a relevância da descoberta da árvore fossilizada.
Por Correio de Santa Maria, com informações de Universidade Estatal de São Petersburgo.








