A Tomada da Nação pela Bandalheira
A sensação de que a bandidagem tomou conta do país se torna mais evidente a cada dia. Práticas que deveriam ser combatidas com rigor são toleradas com indiferença ou, pior, são acobertadas por estruturas que deveriam zelar pela ordem e pela moralidade pública. O cidadão comum assiste perplexo a esse cenário que corrói a confiança nas instituições.
O que mais assusta é perceber que essa degradação não se limita às ruas ou à criminalidade cotidiana. Ela infiltra-se nos órgãos públicos, onde decisões que afetam milhões de brasileiros são tomadas. Quando setores que deveriam servir como exemplo passam a conviver com desvios, negligência e práticas duvidosas, a sociedade inteira paga o preço.
A normalização do absurdo
A cada nova denúncia, a cada novo escândalo, o brasileiro se vê obrigado a conviver com a frustração de saber que a impunidade parece sempre prevalecer. O país se acostumou a manchetes que deveriam provocar indignação, mas que, de tão repetidas, se tornaram parte do cotidiano. Essa normalização do absurdo talvez seja o sintoma mais grave do momento que vivemos.
A luta pela sobrevivência
Enquanto isso, o cidadão simples luta para sobreviver em um ambiente onde quem cumpre as regras é tratado como ingênuo, e quem as rompe parece sempre encontrar um caminho para escapar das consequências. A sensação de injustiça se espalha, alimentando a revolta silenciosa de quem ainda acredita que o Brasil merece algo melhor.
É urgente recuperar os valores que deveriam sustentar a vida pública: transparência, ética, responsabilidade e compromisso com o bem comum. O país não pode se render ao domínio da bandalheira. Cabe à sociedade, de forma firme e consciente ou até pela força exigir mudanças, pressionar por integridade e reconstruir a confiança nas instituições que, por natureza, deveriam servir ao povo e não a interesses escusos.
A sensação de que a bandidagem tomou conta do nosso país se torna mais evidente a cada dia.








