Ministro do Turismo, Celso Sabino está em uma encruzilhada entre permanecer no governo Lula ou viabilizar sua candidatura ao Senado em 2026
Pressionado pelo União Brasil a entregar o cargo, o ministro do Turismo, Celso Sabino, está em uma encruzilhada entre deixar o governo Lula ou viabilizar sua candidatura ao Senado em 2026 pelo Pará, seu reduto eleitoral.
Se resolver ficar no governo para ter uma vitrine eleitoral e o apoio de Lula na disputa, Sabino precisará deixar o União Brasil. O ministro, porém, teria dificuldade para encontrar outra sigla por questões políticas locais.
Aliados de Sabino lembram que ele não é próximo do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Assim, Helder não se esforçaria para ajudar o ministro do Turismo a se realocar em outro partido.
A pressão do União Brasil
O União Brasil deu um ultimato para Celso Sabino: ou ele entrega o cargo no governo Lula ou deixa o partido nos próximos dias.
Segundo caciques da sigla, Sabino terá que tomar uma decisão até a quarta-feira (3/9), quando a legenda se reunirá para aprovar oficialmente o desembarque do governo.
À coluna, Sabino disse, na tarde da sexta-feira, serem “fake news” as notícias de que já decidiu deixar o governo. Segundo ele, ainda não há decisão tomada.
O União Brasil já tinha decidido desembarcar do governo Lula, mas somente após a Justiça Eleitoral homologar a federação entre o partido com o Progressistas, o que ainda não tem data certa.
A crítica de Lula ao presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda, durante a reunião ministerial na terça-feira (27/8), contudo, fez o partido antecipar essa decisão.
Durante a reunião com seus ministros no Palácio do Planalto, Lula disse não ter pretensão de ser amigo de Rueda, porque não gosta do chefão do União Brasil, nem o dirigente gosta do petista.
Correio de Santa Maria, com informações do União Brasil