Sexta-feira, 05/09/25

Ataque de Israel a hospital de Gaza mata dezenas de pessoas, entre elas 4 jornalistas

Palestinos se reúnem em frente ao hospital Nasser em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, em 25 de agosto de 2025, após ataques israelenses - (crédito: AFP)

Exército israelense afirmou que ordenou a abertura de uma “investigação”

A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou, nesta segunda-feira (25/8), que pelo menos 15 pessoas, entre elas quatro jornalistas, morreram em bombardeios israelenses contra um hospital no sul do território palestino.

A emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, informou que uma das vítimas é o fotógrafo e repórter cinematográfico Mohammad Salama. Ele morreu no bombardeio israelense contra o hospital Al Nasser em Khan Yunis.

As agências de notícias Reuters e Associated Press (AP) declararam estar devastadas após a morte de colaboradores.

“Estamos devastados ao saber da morte do funcionário da Reuters, Hussam al-Masri, e dos ferimentos de outro funcionário, Hatem Khaled, nos ataques israelenses ao hospital Nasser, em Gaza, hoje”, disse um porta-voz da Reuters em um comunicado.

Em nota, a AP afirmou estar “chocada e triste” ao saber da morte de Mariam Dagga, de 33 anos, jornalista que trabalhava como freelancer para a agência desde o início da guerra.

O Exército israelense afirmou que ordenou a abertura de uma “investigação”. “Mais cedo, tropas do Exército israelense efetuaram um ataque na área do hospital Nasser em Khan Yunis. O comandante do Estado-Maior ordenou que uma investigação preliminar aconteça o mais rápido possível”, afirmou o Exército em um comunicado.

A nota de Israel acrescenta que “lamenta qualquer dano causado a pessoas não envolvidas e que não tem jornalistas como alvos”.

Correio de Santa Maria, com informações da AFP

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