Sexta-feira, 05/09/25

Brasil: do Sonho ao Pesadelo

Ilustrações: Google

De país das maravilhas a nação refém do medo, do abuso de poder, da corrupção e da violência.

Por Vital Furtado

Um dia o Brasil foi chamado de país do futuro, da alegria e da esperança. Mas o que era para ser um território de progresso e prosperidade virou um campo minado pela corrupção, pelo crime e pelo abandono. A nação que poderia ser exemplo mundial é hoje um lugar onde o cidadão comum vive acuado, enquanto políticos corruptos e criminosos organizados se aproveitam da fraqueza do Estado.

A violência tomou conta das ruas. O trabalhador honesto vive atrás de grades, enquanto bandidos andam soltos, muitas vezes protegidos por leis frouxas e por um sistema judicial que parece ter mais pena do criminoso do que da vítima. O “país das maravilhas” virou o país onde mães enterram filhos vítimas de assaltos, e famílias inteiras vivem aterrorizadas pelo crime.

Mas o medo não vem só da violência urbana. Vem também da política podre que assola o Brasil. Governantes que prometem soluções, mas governam para manter seus privilégios. Partidos e líderes que enriqueceram às custas do povo, transformando o país em laboratório de corrupção. Em vez de enfrentar o crime e a miséria, preferem comprar apoio político, manipular narrativas e dividir a população.

A economia, que poderia gerar oportunidades, é sufocada por impostos abusivos e má gestão. Quem trabalha é punido, quem frauda é recompensado. A desigualdade só aumenta, enquanto as elites políticas vivem em mansões, escoltadas e blindadas contra os mesmos problemas que deixaram para o povo. Esse abismo social alimenta o sentimento de injustiça e transforma o Brasil em um barril de pólvora.

Hoje, o Brasil do medo é responsabilidade direta de políticos corruptos, juízes omissos e criminosos organizados que agem quase como donos da nação. Enquanto isso, o povo, que deveria ser soberano, vive refém de um sistema que não lhe dá voz nem segurança. O país das maravilhas só poderá renascer quando o povo despertar, exigir mudanças reais e expulsar do poder aqueles que transformaram o Brasil em refém do medo.

Opinoão – Correio de Santa Maria

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