Domingo, 10/08/25

Cantor morto no Bosque dos Buritis recebeu 47 facadas, diz polícia

Cantor Bruno Duarte, morto no Bosque dos Buritis (Foto: Reprodução)

Número de golpes afasta o argumento de legítima defesa, conforme o delegado

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) apontou que o cantor Bruno Duarte, de 36 anos, foi assassinado com 47 facadas no Parque Bosque dos Buritis, em Goiânia. Nesta semana, a corporação concluiu o inquérito e indiciou o psicólogo Arthur Vinícius Silva Lima, de 32 anos, por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e emboscada. Conforme as investigações, ele atraiu o artista ao local se passando pela ex-companheira e armou uma emboscada motivada por ciúmes.

Para o delegado Vinícius Teles, o número de golpes, inclusive, afasta o argumento de legítima defesa. Inicialmente, o acusado fez essa alegação. Da mesma forma, negou que o crime teria sido premeditado. A PCGO ainda aguarda um laudo do celular da vítima e da perícia do local. Contudo, isso não muda o entendimento em relação ao caso.

As investigações revelaram que o psicólogo agiu com premeditação ao entrar em contato com a vítima por meio de um aplicativo de mensagens e fingindo ser a sua ex-companheira para levar o cantor até o local do crime. Além disso, novas imagens divulgadas pela polícia teriam confirmado que ele armou uma emboscada. Todo o crime durou cerca de seis minutos.

Vinícius Teles explicou que o indiciamento foi baseado em provas robustas que inclui depoimentos, imagens e perícias que confirmam a ação planejada por Arthur Vinícius. Segundo o delegado, o crime foi motivado por ciúmes exacerbados e caracterizado por extrema violência.

O caso, agora, segue para o Ministério Público de Goiás (MPGO) que pode ou não fazer a denúncia à Justiça.

Discussão e homicídio

Testemunhas relataram que Bruno foi perseguido e morto a facadas por Arthur em frente ao Monumento da Paz, no dia 26 de julho. Segundo os relatos, a confusão começou fora do Bosque dos Buritis e se estendeu até a área central do parque. A vítima tentou fugir, mas foi alcançada e atacada pelo suspeito. Após o crime, o agressor fugiu em um carro.

A agressão foi registrada por uma testemunha no local. No vídeo, o músico implora para não ser morto enquanto o psicólogo o imobiliza, mantendo-se sobre a vítima enquanto desfere as facadas. Para o delegado, as imagens comprovam a fúria no ataque que impossibilitou a defesa do jovem.

Correio de Santa Maria, com informações da Polícia Civil de Goiás (PCGO

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