Após 10 anos de resistência, as iniciativas ainda carecem de integração
Caros leitores,
O Tribunal de Contas da União concluiu uma análise sobre a integração entre a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil e a Política Nacional sobre Mudança do Clima. E o que foi descoberto é, no mínimo, preocupante. Desde 2015, as medidas de adaptação às mudanças climáticas não estão funcionando como deveriam para reduzir os riscos de desastres.
Após 10 anos de resistência, as iniciativas ainda carecem de integração, não tem transversalidade, o que enfraquece a coordenação e a prevenção de desastres. Isso é inadmissível. A fiscalização do TCU revelou que faltam recursos e planejamento adequados para enfrentar os desafios climáticos que estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia. Aí vem situações como a que atingiu meu Rio Grande do Sul. Não podemos aceitar.
A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil tem atuado de forma reativa, lidando com os problemas apenas depois que eles ocorrem. Isso é um convite ao desastre. O TCU fez recomendações ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para que haja uma verdadeira melhoria na coordenação e no planejamento das políticas.
Temos que ter um sistema eficaz e integrado que priorize a prevenção e não a reação. A vida das pessoas está em jogo, e não podemos esperar mais. As medidas tem que ser imediatas e eficazes.
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Opinião – Correio de Santa Maria
