Terça-feira, 16/12/25

Hospital de Santa Maria oferece cuidado a pacientes com dor crônica

Hospital de Santa Maria oferece cuidado a pacientes com dor crônica
Hospital de Santa Maria oferece cuidado a pacientes com dor crônica | Imagem: Reprodução

Hospital de Santa Maria aposta em cuidado contínuo para pacientes com dor crônica

HRSM oferece acompanhamento multiprofissional em projeto com 12 encontros

Vanda Linhares, moradora de Valparíso (GO), participa de grupo terapêutico para pessoas com dor crônica no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Ela encontrou no projeto um espaço de acolhimento e aprendizado. O Ambulatório da Dor do HRSM oferece 12 encontros semanais para pacientes com dores persistentes. A proposta é ensinar o paciente a compreender sua condição, reconhecer crises e desenvolver autonomia para lidar com a dor no dia a dia.

O acompanhamento é multiprofissional e integrado. A enfermagem realiza a triagem e aplica escalas de dor. A farmácia clínica avalia o tratamento. O serviço social identifica fatores sociais que podem interferir no cuidado, enquanto a nutrição orienta sobre dietas com potencial anti-inflamatório.

A linha de cuidado também inclui fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional. Na fisioterapia, os pacientes aprendem exercícios e técnicas de alívio. Os atendimentos psicológicos oferecem suporte emocional e psicoeducação. A terapia ocupacional avalia como a dor interfere nas atividades diárias e propõe adaptações para preservar a funcionalidade e a independência.

Segundo Paola Palatucci Bello, chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, o projeto foi criado para responder a uma demanda crescente. A psicóloga Maria Aparecida Pacheco destaca que a dor crônica está diretamente relacionada à saúde mental. Para a fisioterapeuta Thayze Braga, o foco está em oferecer ferramentas práticas que possam ser usadas fora do ambiente hospitalar.

Entre as condições mais acompanhadas pelo Ambulatório da Dor estão artrite, fibromialgia, diabetes, lesões lombares, dores musculares e neuropáticas, além de quadros oncológicos. Ao final dos 12 encontros, os pacientes são encaminhados para continuidade do cuidado na atenção primária e, sempre que possível, para práticas integrativas próximas de suas residências.

T LB

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *