Sexta-feira, 05/09/25

Lula voltou para, para se vingar, e não, para governar.

Ilustração: Google

Infelizmente, com ajuda de alguns que eram para ser guardiões da Constituição, Lula está acabando com o Brasil.

Por Vital Furtado

Essa promessa de vingança foi feita pelo próprio Lula, em rede nacional, durante entrevista à Globo News. Não foi uma declaração impensada, mas sim um compromisso público, assumido com firmeza por alguém que, ao voltar ao poder, parecia mais motivado por ressentimento do que por um real desejo de reconstruir o país. O tempo está mostrando que não era apenas retórica: a perseguição política, o uso seletivo das instituições e o desmonte de estruturas democráticas comprovam que ele está, sim, executando sua vingança com ajuda de aliados em posições-chave.

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O mais grave é que essa retaliação não ocorre sozinho. Lula tem contado com a conivência e o apoio silencioso — e, por vezes, explícito — de figuras do Judiciário e do próprio Legislativo. Há ministros que deixaram de lado a imparcialidade, e parlamentares que, mesmo diante de absurdos, optam pelo silêncio. Essa omissão está custando caro ao povo brasileiro, pois o resultado disso tudo é um país cada vez mais mergulhado na crise, com instituições desacreditadas e uma população cada vez mais impotente diante de tantos abusos.

A verdade é que grande parte dos senadores e deputados federais que hoje ocupam o Congresso Nacional têm o “rabo preso”. Muitos deles respondem a processos por corrupção no Supremo Tribunal Federal e, por isso, se calam diante dos desmandos, com medo de retaliações judiciais. Outros, embora não sejam corruptos, são covardes ou inertes, e acabam sendo cúmplices pela omissão. Dessa forma, o povo, que deveria ser representado com dignidade e coragem, permanece à mercê de uma classe política viciada e submissa.

Infelizmente, os poucos parlamentares que ainda conservam a integridade e o espírito de luta são uma minoria que, apesar dos esforços, não conseguem alterar o rumo das decisões tomadas por essa maioria corrompida. É como remar contra uma maré de lama: o sistema está estruturado para favorecer os que agem nas sombras, e punir os que ousam enfrentar esse sistema. O resultado é o desânimo crescente do povo, que não vê voz nem força em quem deveria representá-lo.

Diante disso, é urgente e necessária uma renovação política profunda no Brasil. Precisamos eleger representantes verdadeiramente comprometidos com o bem comum, com a ética e com a Constituição. Pessoas que tenham coragem de enfrentar o sistema, mesmo que isso custe a própria carreira política. A mudança começa nas urnas, com a escolha consciente de cada cidadão. Não dá mais para aceitar o velho discurso e os mesmos nomes que se revezam no poder há décadas.

Lula precisa ser imediatamente impedido de continuar governando o país. Suas ações, declarações e conluios colocam em risco a estabilidade institucional e a integridade democrática do Brasil. A cada dia que passa, sua permanência no cargo representa um agravamento da crise política, moral, econômica e social que assola o país. O impeachment, nesse contexto, não é uma perseguição, mas sim uma medida constitucional necessária diante da crescente insatisfação popular e da evidente irresponsabilidade administrativa.

Da mesma forma, os parlamentares precisam encontrar um mecanismo legal e legítimo para afastar figuras como Davi Alcolumbre e Arthur Lira, que, por omissão e conivência, têm ignorado os clamores da população. Ao fazerem vista grossa para os abusos cometidos e se manterem inertes diante do caos, agem como cúmplices de um projeto de poder e de um judiciário que despreza a vontade do povo. Não é aceitável que tratem a destruição institucional como algo normal. A omissão diante da injustiça também é uma forma de violência contra a democracia.

Redação: Correio de Santa Maria

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