Terça-feira, 09/09/25

Magnitsky: Imóveis da família de Alexandre de Moraes entram na mira dos EUA

Foto: Ton Molina/STF/Arquivo Alexandre de Moraes

Uma empresa ligada à esposa e aos filhos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, passou a ser alvo de discussões no governo Donald Trump sobre a possível ampliação das sanções da Lei Magnitsky.

O Lex Instituto de Estudos Jurídicos, que pertence a Viviane Barci de Moraes e aos filhos do ministro, detém 11 imóveis avaliados em R$ 12,4 milhões, incluindo a residência da família em São Paulo, o escritório de advocacia de Viviane e propriedades em Campos do Jordão.

A pressão pela extensão das sanções parte de aliados de Jair Bolsonaro, como o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o comentarista Paulo Figueiredo, que têm atuado nos Estados Unidos contra o STF e em defesa do ex-presidente. Para eles, incluir familiares e o instituto de Moraes nas restrições seria essencial para dar eficácia às medidas já aplicadas.

Documentos consultados pela coluna mostram que grande parte dos imóveis foi transferida ao Lex em 2014, quando Moraes cogitava disputar eleições em São Paulo. Além das propriedades residenciais e comerciais, o instituto também registrou veículos e terrenos no interior paulista. Fundado por Moraes em 2000, o Lex passou a ser controlado apenas por Viviane e os filhos desde 2013 e não apresenta registros recentes de atividades ligadas ao ensino jurídico. Procurado, o ministro não se manifestou sobre o assunto.

Correio de Santa Maria, com informações da Agência O Globo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *