Segunda-feira, 22/12/25

‘Meu mundo desabou’, diz filha de cabeleireira assassinada na Grande SP

‘Meu mundo desabou’, diz filha de cabeleireira assassinada na Grande SP
‘Meu mundo desabou’, diz filha de cabeleireira assassinada na Grande – Reprodução

Francielly Rebelo, filha de Simone Pereira de Oliveira, que foi assassinada a facadas no sábado, 20, em Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, publicou nesta segunda-feira, 22, uma homenagem à mãe.

“Meu mundo desabou, mãezinha”, escreveu Francielly. “Te amarei eternamente, sou grata por ter a honra do título de filha de uma pessoa tão querida e amada.”

Simone era cabeleireira e foi morta na Rua Maria do Céu Henrique Barbosa, onde trabalhava. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), a Polícia Militar foi acionada para atender a uma ocorrência de violência doméstica no local.

A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O principal suspeito é o ex-companheiro de Simone, Vagner Santos, de 40 anos, que fugiu após o crime e ainda não foi localizado.

Francielly também publicou um vídeo, que teria sido postado por Santos nas redes sociais na tarde de domingo, 21, no qual o homem aparece segurando uma lata de cerveja. A jovem pediu que usuários informassem caso reconhecessem o endereço onde a gravação foi feita.

Simone foi homenageada ainda por uma amiga, que publicou um vídeo com imagens dela sorrindo, dançando e cantando. Ao final, a amiga pede justiça.

As buscas por Santos continuam. O caso é investigado pelo 10º Distrito Policial de Osasco.

Recorde de casos

O crime de feminicídio – tipificado pela Lei 13.104/2015 – é o assassinato de mulheres em contexto de violência doméstica ou de gênero. De acordo com a SSP, o Estado de São Paulo registrou 207 casos de feminicídio entre janeiro e outubro deste ano, com 114 registros no interior, 40 na Região Metropolitana de São Paulo e 53 na capital, o que representa um aumento de 10,1% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A cidade de São Paulo, inclusive, já contabiliza em dez meses o maior número de feminicídios da série histórica iniciada em 2015, quando o crime foi tipificado em lei federal: entre janeiro e outubro, foram registrados 53 casos. Até então, o maior índice havia sido registrado em 2024, com 51 feminicídios ao longo dos doze meses.

Estadõa Conteúdo

T LB

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