Deputados de oposição alegaram que Hugo Motta teria ordenado que o ar-condicionado do plenário oito da Câmara fosse desligado
A equipe do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou nesta terça-feira (22/7) que ele tenha mandado desligar o ar-condicionado do plenário oito da Casa, onde ocorreu uma coletiva de parlamentares de oposição.
Na manhã desta terça, Motta vetou a realização de qualquer comissão até 1º de agosto. Dessa forma, frustrou os planos do Partido Liberal (PL) de aprovar moções de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em sessões realizadas mesmo durante o recesso parlamentar.
Deputados de oposição alegaram que o presidente da Câmara teria ordenado que o ar-condicionado da sala fosse desligado, informação que foi negada pela equipe de Hugo Motta.
“O setor de climatização da Câmara negou qualquer tipo de solicitação para desligamento do sistema e reafirmou que está funcionando normalmente. O sistema foi ligado às 8h para a reunião que ocorreria às 9h. O que pode ter ocorrido é ter demorado para funcionar ou a sala está muito cheia”, destacou a assessoria do parlamentar paraibano.
Estavam marcadas para as 10h desta terça duas comissões: a de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Relações Exteriores e Defesa Nacional. A primeira é comandada pelo deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), e a segunda, por Filipe Barros (PL-PR).
Depois da decisão da presidência, parlamentares de oposição se reuniram no plenário onde seria realizada uma das reuniões e concederam uma coletiva de imprensa, onde reiteraram a articulação de reações contra as medidas cautelares impostas a Bolsonaro.
Correio de Santa Maria, com informações da Agência Câmara
