29/11/2019 às 06h29min - Atualizada em 29/11/2019 às 06h29min

Novos parceiros e filhos na largada para a reeleição

De olho na reeleição em 2022, o presidente Jair Bolsonaro já tem um partido que poderá chamar de seu. É a Aliança pelo Brasil. A legenda levantará as bandeiras da família, dos valores cristãos, da liberdade econômica e do combate à corrupção.

Vai ser um partido transparente comprometido com á lisura no trato do dinheiro público. E essa é uma bandeira que todo brasileiro, independente de cor, sexo, classe social ou religião, quer abraçar.

A Comissão Provisória da Aliança tem como presidente o próprio Jair Bolsonaro. Mas como não se pode confiar em todo mundo, para evitar que se repita o que aconteceu com o PSL, ele terá ao seu lado os filhos Flávio, Eduardo e Carlos, além de dois experientes advogado: Admar Gonzaga, como secretário-geral e Luiz Felipe Belmonte, como vice-presidente.

A meta primeira dos bolsonaristas será a coleta de 491.697 assinaturas de eleitores, em pelo menos nove estados, para a legalização do Aliança pelo Brasil junto ao Tribunal Superior Eleitoral e assim se credenciar para as eleições municipais do ano que vem.

Para essa corrida eleitoral, a ideia dos bolsobaristas é ter candidatos às prefeituras das capitais e das grandes cidades do país. A estratégia é o fortalecimento da nova legenda que ira bancar a reeleição de Bolsonaro em 2022.

O projeto passa pela unificação das forças politicas de extrema direita, com a participação dos deputados que integram as bancadas no Congresso Nacional dos evangélicos, ruralistas e adeptos do armamento.

Jair Bolsonaro terá como adversários um candidato da esquerda, articulados certamente pelo ex-presidente Lula e por um dos candidatos indicados por partidos do centro- PMD, DEM, PSDB, PSD, PP e PTB.

Os nomes que poderão estar na disputa eleitoral, segundo os bolsonaristas, serão Ciro Gomes, o governador paulista João Doria e o apresentador Luciano Huck.

Qualquer que seja o candidato, Bolsonaro está convicto de que disputará o segundo turno das eleições. Daí a mandar preparar a nova faixa presidencial é um vou ali e volto já.


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