A Base Aérea de Ayn al-Asad, no oeste do Iraque, que abriga um grande número de soldados e equipamentos de guerra foi atingida por vários foguetes na madrugada desta quarta, 8 (noite de terça no Brasil). Não há relato de mortes, mas os danos materiais são consideráveis.
A Guarda Revolucionária Islâmica do Irã assumiu a autoria do ataque, classificado como “vingança” pela morte do comandante da Força Iraniana Quds, Qasem Soleimani, na semana passada.
“Advertimos a todos os países aliados dos EUA que se forem lançados ataques de bases em seus países ao Irã, eles serão alvo de retaliação militar”, disse o IRGC em comunicado. “Cerca de 35 mísseis atingiram a base”, informam veículos da imprensa norte-americana. A própria Fars, agência noticiosa do Irã, classificou os mísseis balísticos iranianos lançados na base americana como “vingança forte” em um post nas redes sociais.
Os mísseis também foram disparados na cidade de Erbil, no norte do Iraque, que contém um consulado dos EUA. As autoridades americanas ainda não comentaram o número de militares feridos ou mortos no ataque.
“Estamos cientes dos relatos de ataques às instalações dos EUA no Iraque. O presidente foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional”, afirmou a secretária de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grisham .
O ataque do IRGC às instalações militares dos EUA no Iraque ocorre horas depois que o major-general da Guarda Revolucionária Islâmica, general Mortada Qurbani, anunciou que suas forças estavam “em um alto estado de alerta para destruir as bases [da Europa e dos EUA] na região e humilhar o governo americano.”