13/03/2020 às 07h33min - Atualizada em 13/03/2020 às 07h33min

Técnico de informática chantageia mulher após obter fotos íntimas em laptop

O homem foi preso depois de ameaçar publicar as fotos na internet se a cliente não desse dinheiro a ele

Sarah Peres
Correioweb
Um técnico em informática, de 32 anos, tentou se dar bem ameaçando uma cliente com fotos íntimas dela. A mulher levou o notebook para consertar na loja onde o suspeito trabalha, na W3 Norte, ocasião que ele aproveitou para pegar as imagens. Depois, passou a extorquir vítima alegando que, se não recebesse dinheiro, iria divulgar as fotografias pela internet. Ele foi preso nesta quinta-feira (12/3).
 
Em uma das mensagens enviadas pelo técnico a cliente, ele enviou a imagem de um site de acompanhantes do Distrito Federal. Em seguida, ameaça: "Eles pagam uma nota por fotos assim. Sem contar os sites pornôs. Então, não quero ter esse trabalho e nem te prejudicar em nada. Mas estou precisando do dinheiro e quero ele até segunda", escreveu.
 
Segundo o delegado Dário Taciano de Freitas Júnior, da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), a extorsão começou em maio de 2019. O homem pediu R$ 2 mil para não mandar divulgar as imagens. "Ele teria enviado essas fotos para a mãe da vítima. Posteriormente, teria exigido à vítima a quantia para não divulgar os 'nudes' pela internet", esclarece o investigador. 
 
De acordo com o delegado, o homem não chegou a publicar as fotos na internet. Mas as chantagens eram constantes. “Posso postar em todos os lugares. Sites pornôs, de acompanhantes, em todas as mídias sociais… É a última chance”, dizia uma das mensagens de ameaça. “Vou postar até para o povo da sua cidade toda ver. Pensa bem”, intimidava.
 
A vítima, que é maior de idade, não cedeu às investidas do acusado e procurou a Polícia Civil. Após apuração do caso, os agentes representaram pela prisão do técnico pela Justiça, que concedeu um mandado de prisão temporária, o qual foi cumprido nesta quinta-feira. Os policiais apreenderam o celular do suspeito e os chips do aparelho. 
 
O homem não possuía passagem criminal. Ele responderá por crimes contra a dignidade sexual. A pena varia de um a cinco anos de prisão.

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