CRAVO DE DEFUNTO
Desde a eleição do Presidente Bolsonaro, o Covil de Ali Babá e a Suprema Casa da Mãe Joana, codinome das duas cabeças da sucuri, vêm mantendo um esforço de guerra conjunto para desestabilizar o País e desestruturar o governo, através da desmoralização do seu Presidente.
Me abstenho de citar fatos e nomes que justifiquem esse entendimento e tais alcunhas, para não repetir argumentos sobejamente conhecidos e apregoados pela sociedade, em manifestações e nas redes sociais, os quais venho postando, desde janeiro de 2019, nos mais de 90 artigos publicados.
Hoje me dedico a uma pérola falsa pronunciada pelo presidente da Câmara dos Deputados, que representa a hipocrisia praticada naquele circo construído na Praça dos três Poderes: “O presidente não vai ter ataque. Ele nos joga pedras, o Parlamento vai jogar flores ao governo federal."
Essa frase exprime simplesmente a impostura e a total ausência e de caráter do seu autor.
O primeiro buquê com olor de sanitário público, enviado ao planalto pelo morcego chileno tinha como objetivo desmoralizar um dos pilares do governo Bolsonaro: as Forças Armadas: “o problema é que estamos no fim da festa, o brasil já quebrou, os militares estão querendo entrar na festa no finalzinho, quando já está amanhecendo, a música já está acabando, não tem mais ninguém para dançar”.
Disse ainda que “o Brasil não tem nem condições de segurar 24 horas de confronto com a Vanezuela”.
Desde então, essa agressão se intensificou, com alfinetadas diretas e constantes e, pior, com atos legislativos e jurídicos coordenados com os demais inimigos do país, com o objetivo de impedir a progressão dos projetos idealizados para resgatar a dignidade e cidadania do povo brasileiro.
Na tentativa de aproveitarem-se do pânico causado pela pandemia e ampliado por eles próprios, com a adesão dos governos e prefeituras falidos pela corrupção da velha política e a má gestão, decidem matar dois coelhos com uma só cajadada, utilizando-se do projeto de lei Complementar nº 149/2019, o Programa de Acompanhamento e Equilíbrio Fiscal, cognominado “Plano Mansueto”, devido à sua autoria pelo Secretário do tesouro nacional Mansueto Almeida, para socorrer estados e municípios com dificuldades fiscais.
Além de realizar a costumeira manobra de trazer para si o protagonismo das ações alheias, tenta desferir o golpe de misericórdia, tornando o déficit fiscal da União irreversível. Em suma, jogar a bomba atômica no Palácio do Planalto, com outra de retardo para eliminar também o Vice-presidente.
O Presidente Bolsonaro simplesmente cansou de ser agredido e dar socos em ponta de faca. Apesar do estresse de uma desgastante batalha para exonerar um ministro insubordinado, no meio de uma grave crise epidêmica, não poderia ignorar o risco iminente.
Em entrevista à rede CNN, no mesmo dia da exoneração, suas colocações soaram aos meus ouvidos como um apelo desesperado para que a sociedade se mobilize para impedir o golpe fatal.
Uma delas traduziu o que há de mais óbvio em um regime presidencialista: "Ele tem que entender que ele é o chefe do Legislativo, e ele tem que me respeitar como chefe do Executivo".
Quanto ao projeto de ajuda aos estados e municípios, afirmou: "Ele não pode jogar todos os governadores contra mim, fazendo o Senado aprovar essa proposta sem contrapartida. Qual é o objetivo do senhor Rodrigo Maia? Resolver o problema ou atacar o presidente da República?"
"Parece que estão querendo me tirar do governo”.
Logo em seguida, veio a resposta d Rodrigo Maia, na mesma rede CNN.
Contrariando toda a sua trajetória de constantes ataques contundentes ao Presidente e de político ardiloso, Maia utilizou seu estilo morde e assopra de morcego chileno e, travestido de freira castiça, que professa os votos de pobreza e obediência, emitiu conceitos dissimulados, dignos de cantos gregorianos: "O presidente não vai ter de mim ataques. Ele nos joga pedras, o Parlamento vai jogar flores ao governo federal."
Como se dizia no tempo da minha avó: “Quem não te conhece que te compre”.
Infelizmente, não formamos uma sociedade à altura da epopeia idealizada por Jair Messias Bolsonaro, ao decidir enfrentar e derrotar, sem recursos e sem partido, o grande aparato criminoso que levou o Brasil à atual situação caótica em que se encontra, após os 35 anos de governos corruptos e incompetentes, obtendo, em alguns momentos, até o nosso aplauso e nossa admiração, como na tramoia internacional que proporcionou ao país a oportunidade de realizar uma copa do mundo e uma olimpíada, cujo legado acabou sendo uma dívida colossal e um exército de elefantes brancos, enquanto, aos seus organizadores e gestores, tocaram bilhões de reais, por meio de contratos superfaturados e propinas, que hoje estão sendo trocados por algumas tornozeleiras eletrônicas e prisões domiciliares, protegidos que são por uma legislação leniente e um sistema jurídico corrupto.
Nós merecemos.
Enquanto ele sofreu um atentado que por pouco não lhe custou a vida e enfrenta diuturnamente os ataques dos outros poderes e da mídia inconformada, continuamos realizando passeios dominicais inócuos e enchemos as memórias de nossos smartfones com filosofias que jamais aplicaremos e exemplos, mundo a fora, que não se aplicam à nossa índole acomodada, omissa, conivente e covarde, esperando sempre que alguém tome a atitude que cabe a cada um de nós.
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS