Em entrevista para o Estadão, ele disse também:
“A mensagem passada pelo ex-ministro da Justiça é de que renunciou porque não compactuaria com a manipulação de investigações em que o presidente e sua família têm interesse. A escolha dos dirigentes da polícia era só um meio para essa finalidade, a interferência (…).
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Quando percebeu que não teria como obstar a possível interferência nas investigações porque o diretor-geral da PF estava sendo trocado à sua revelia, restou-lhe levar os fatos a público e pedir demissão como único modo de proteger a polícia, as investigações e o interesse público (…).
Moro agiu de modo fiel ao interesse público para frear atos ilícitos.”