O preço médio, dependendo do estabelecimento, vinha sendo praticado a R$ 3,59. A partir desta quinta-feira (21/05), pode chegar a R$ 4,30. A entidade alega não ter repassado aos consumidores os últimos quatro reajustes.
“Desde o dia 13 de março, em meio à pandemia, o barril sofreu diversos reajustes. O total chegou a 29,6%. Isso não foi repassado ao consumidor, mas, agora, parte dele será. Infelizmente, a gasolina barata está indo embora”, ressaltou o presidente da entidade, Paulo Tavares.
Apesar da observação do sindicato, muitos consumidores perceberam que alguns estabelecimentos já vinham elevando o valor do litro do álcool, da gasolina e do diesel nos últimos dias.
Mais cedo, a Petrobras informou que vai aumentar em 12% o preço da gasolina vendida nas refinarias a partir desta quinta-feira (21/05).
Com a crise da saúde, o desemprego e o isolamento social, o barril de petróleo chegou a custar U$ 17,8, em 21 de abril. A partir de então, subiu para U$ 35,8. “Desde 2017, a Petrobras vem adotando uma política de preços atrelada ao mercado internacional de preços do barril de Petróleo e da oscilação do valor do dólar. A soma do reajuste aqui no DF será de 20%. O valor repassado dependerá do estabelecimento”, completou.
O preço da gasolina foi bastante afetado pela pandemia do novo coronavírus, como registrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)