José Ailton de Assis Pessoa estava foragido desde a data do crime, ocorrido na Ql 17 do Lago Sul. O seu comparsa, Gabriel Rodrigues da Silva, 20, morreu no local após ser baleado pelo dono da residência, que reagiu ao assalto.
A PCDF não revelou detalhes da dinâmica da prisão do suspeito, mas informou que ele “vinha sendo monitorado” pelos investigadores desde o crime.
José Ailton estava em prisão domiciliar desde novembro do ano passado, mas a restrição não o impediu de praticar diversos roubos. Ele e o comparsa que morreu na invasão à casa do delegado seriam integrantes de uma quadrilha especializada em roubos a residências, com foco de atuação justamente na região do Lago Sul.
De acordo com o delegado Welington Barros, responsável pelo caso, no dia do crime a dupla invadiu a casa por volta de meio-dia. Na residência, o proprietário, hoje lotado na 4ª DP (Guará), conversava na cozinha com o pai dele, que é delegado aposentado, enquanto a mãe e a mulher do integrante da PCDF estavam na sala. “Eles ouviram um grito meio abafado da mãe e logo apareceu o outro indivíduo na cozinha”, relata Barros.
Houve um momento de tensão na cozinha, com o ladrão querendo revistar os dois homens. Em um movimento rápido, o delegado de polícia conseguiu empurrar a mão do invasor, sacar sua arma e efetuar cerca de três disparos contra o ladrão. “Ele se utilizou dos meios necessários e do treinamento que é dado aos policiais”, comenta o responsável pela elucidação do crime.