A reportagem do Metrópoles encontrou apenas uma loja fornecedora desse modelo de poltronas. Contudo, a companhia trabalha com a restauração de móveis.
De acordo com a licitação, as poltronas serão usadas para compor ambientes do tribunal, não para uso dos magistrados. “Poltrona fixa individual, estofada, para compor ambientes coletivos do tipo auditório e sala de reuniões corporativa, seguindo padrão utilizado no STJ na sala do Tribunal Pleno (TRP). Desenho de referência: Design Vicent Cafiero”, diz o documento.
As informações referentes ao pregão foram apuradas por meio do Portal da Transparência, no próprio site do Superior Tribunal de Justiça.
A abertura da licitação pelo STJ, em abril, contrasta com o período em que o governo resolveu cortar gastos públicos tendo em vista a necessidade de recursos para combater a Covid-19.
O Metrópoles entrou em contato com assessoria da Corte, questionando a necessidade de poltronas de alto custo para o tribunal. O STJ limitou-se a dizer que a compra serve “para compor ambientes coletivos do tipo auditório do 1º Ministro I e sala Multiuso 2º do plenário, seguindo padrão utilizado”.
As poltronas com medidas especiais, segundo a Corte, cumprem o que determina a lei.