“Deixei de seguir mais de 500 pessoas nas redes sociais porque ela tinha muito ciumes”, disse.
Ele contou sua versão para o dia do crime. “Conversamos ela não aparentava que ia fazer nada. Fui tomar banho e quando saí ela estava com a arma apontada para mim e já começou a atirar”.
Segundo ele, o primeiro disparo acertou o peito. “Eu falava para ela, ‘não”. Coloquei a mão na frente [da arma], caí e ela atirou mais três vezes. Ela achou que tinha me matado”, contou o delegado, ressaltando que não desarmou a mulher e sustentando que Priscila cometeu suicídio na sequência. A modelo morreu na hora, em 20 de maio.
“Paulo recebeu alta médica e continuará os trabalhos de reabilitação, fisioterapia e o tratamento com antibióticos em casa. Está sob os cuidados do pai e do irmão e a partir de agora serão dias difíceis de readaptação e combate às dores por todo o corpo”.
A informação consta em um perfil no Instagram, intitulado “O Projeto Policial”, que tem publicado boletins médicos do policial desde o dia do ocorrido.
Na rede social, foi publicada uma imagem de Paulo, sem camisa, com as marcas das cirurgias. Veja a postagem .
A Polícia Civil e a Corregedoria da Polícia Civil ainda tentam desvendar o que aconteceu no apartamento do delegado naquele 20 de maio. As hipóteses giram em torno de: tentativa de homicídio seguida de suicídio; feminicídio; homicídio; e legítima defesa.
A versão contada por Paulo é que Priscila teria atirado seis vezes contra ele após ver uma mensagem da ex-namorada do policial no celular dele. Em seguida, a modelo teria se matado. Contudo, a marca de tiro, na altura do peito da modelo, é uma das questões que intrigam os investigadores.