De acordo com a Corte, serão investigados gastos sigilosos feitos desde janeiro de 2017, quando Michel Temer ainda era presidente, até o momento atual.
Segundo o ministro relator de quatro pedidos de auditorias nos cartões, Vital do Rêgo, as despesas feitas com o instrumento subiram “mais de 90%” em 2020 ante o mesmo período de 2016. Os dados são de um levantamento feito por auditores do TCU.
“De fato, levantamento realizado pela SecexAdministração apontou que esse tipo de despesa vinha se mantendo no nível de R$ 1,9 milhão nos primeiros quadrimestres desde 2016 quando, no mesmo período de 2020, subiu para R$ 3,76 milhões, com incremento de mais de 90%”, disse o ministro.
De acordo com o Portal da Transparência do governo, os gastos com cartão corporativo da Presidência da República, usado para bancar as despesas sigilosas do presidente, dobraram entre janeiro e abril deste ano, se comparados com a média dos últimos cinco anos. A fatura no período foi de R$ 3,76 milhões.