01/07/2020 às 02h06min - Atualizada em 01/07/2020 às 02h06min

​MANIFESTO DO GRUPO “504 GUARDIÕES DA NAÇÃO”

TIRANIA DA TOGA

MAJOR - BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ

AOS EXCELENTÍSSIMOS SENHORES MINISTROS DA SUPREMA CORTE
 
Guardiões da Nação! Já somos 1.788 patriotas,civis emilitares, homens e mulheres de todos os recantos do Brasil, e cresceremos indefinidamente até a vitória final.
A ousadia ea persistênciada Suprema Corte em assumir as rédeas do País não têm limites.
O STF abandonou definitivamente aparte dasua Missão que, nas palavras do ministro Celso de Mello, seria de “garantidor da intangibilidade da ordem constitucional, ..., ede nulificar os excessos do Podere oscomportamentos desviantes que tanto deformam o significado democrático da própria Lei Fundamental da República”.
Tudo muito nobre e patriótico, se fosse exercido em plenitudepor Suas Excelências que, ao contrário, abandonam fundamentos essenciais para dedicar-se a tentar dirigir ditatorialmente os destinos do Brasil.
Neste momento, o Presidente da República está sob ferrenho ataque dessa Corte, onde se faz um revezamento de ministros “sorteados” para relatar atentados à imagem e ao mandato de Bolsonaro, num movimento coordenado, alimentadopor ações, denúncias e queixas-crime protocolados por partidos de esquerda, órgãos ainda aparelhados e até antigos aliados traidores, sempre acolhidos indiscriminadamente por Vossas Excelências.
Na falta de indícios de corrupção, apelam para factoides fabricados e decisões descabidas,buscando explorar o temperamento explosivo e aberto do Presidente para provocar a ruptura da “harmonia” entre os poderes e encontrar um motivo jurídico para embasar pedidos de impeachment, já que, politicamente, os parlamentares sabem que terão que enfrentar a reação dos seus eleitores e a rejeição das urnas em 2022.
A democracia está refém de decisões monocráticas ou do colegiado, que interferem sem cerimônias nos outros poderes, sem uma reação efetiva dos seus mandatários.
Ameaçam levar ministros de estado para depor debaixo de vara.
Impedem a posse de um diretor da Polícia Federal nomeado dentro da lei.
Acolhem a solicitação de confisco do celular do Presidente da República.
Determinam a invasãodaresidência de um General sob a manta de um inquérito ilegal para amordaçar aqueles que propalam seu repúdio contra membros da Corte.
Arquivam e deixam prescrever dezenas de crimes do colarinho branco.
Impedem a prisão do maior responsável pelo flagelo da Nação, condenado na terceira instância.
Libertam criminosos e traficantes por razões “humanitárias”.
Proíbem a polícia de realizar missões em áreasdominadas pelo tráfico de drogas.
Qualificam de antidemocráticas manifestações de famílias aos domingosenquanto fazem vista grossa para as transgressões da lei de Segurança Nacional de Lula, José Dirceu, Gleisi Hoffmann, Guilherme Boulos, João Pedro Stédile.
Ignoramo sequestro de propriedades privadas pelo MST,a invasão de prédios públicos pelo MTSTe o uso de bombas eincêndio por blackblocs no Ministério da Cultura
Essa é apenas parte de um elenco inesgotável de atitudes e decisões controversas que contrastam com o estado democrático de direito.
Tudo isso sem o respaldo de um único voto popular.
Mais dois desafios foram lançados recentemente: a ameaça de cassação da chapa presidencial vencedora e a cogitação da possibilidade de que o Presidente tenha que comparecer para depor pessoalmente, em patente desrespeito à autoridade máxima da República, escolhida por mais de 57 milhões de brasileiros.
Ambas em desacordo com decisões anteriores do próprio colegiado, beneficiando o ex-Presidente Michel Temer:
1 - O caso da cassação da chapa presidencial ocorreuquando daacusação de abuso econômico pela utilização na campanha da reeleição da chapa que compôs com a ex-presidente Dilma, atravésde repasses da cervejaria Petrópolis a pedido da Odebrecht; depropina oriunda de desvios nas obras da Usina Angra 3 e Usina Belo Monte;e de pagamento via caixa 2 a marqueteiros pelo empresário Eike Batista, a pedido de Mantega, dentre outros.
2 – A autorização do depoimento por escrito se deu quando era investigadopelo favorecimento de empresas ligadas ao setor portuário, por meio a um decreto assinado pelo então presidente.
Comparem esses dois itens com os “crimes” de que é acusado o Presidente Bolsonaro e entendam porque a sociedade despreza e repudia, não a instituição, mas os atuais membros da Suprema Corte.
Até quando o presidente do Senado, temendo represálias, irá prevaricar sentado sobre as dezenas de pedidos de impeachment dirigidos aos Excelentíssimos senhores ministros do STF, sem adotar as providências que lhe competem?
BRASIL ACIMA DE TUDO, DEUS ACIMA DE TODOS
Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »