22/07/2020 às 06h56min - Atualizada em 22/07/2020 às 06h56min

Fotos: antes da prisão, Pâmela Pantera posou de calcinha ao lado de tigre

Nos últimos dias, a ex-capa da Playboy curtiu dias exóticos, como em um ensaio fotográfico onde posou ao lado do felino de grande porte

CARLOS CARONE
METRÓPOLES
Antes de ser presa pela Polícia Civil do Espírito Santo, nessa terça-feira (21/7), a garota de programa Flávia Tamayo, mais conhecida como Pâmela Pantera, aproveitou as últimas semanas viajando e curtindo a vida. Ela teria passado por São Paulo antes de desembarcar na capital capixaba e já estava de passagem comprada para Salvador, na Bahia, quando foi detida.
 

Nos últimos dias, a ex-capa das revistas Playboy e Sexy curtiu dias exóticos, como em um ensaio fotográfico onde posou apenas de calcinha e sutiã ao lado de um tigre.

Veja:

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As imagens foram postadas em uma rede social da modelo, mas logo foram apagadas. No entanto, o Metrópoles conseguiu recuperá-las. Pâmela Pantera é suspeita de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atuam na capital federal.

O bando era especializado em realizar a venda e distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína a clientes de alto poder aquisitivo do Distrito Federal.

Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, e estrela de filmes eróticos da franquia Brasileirinhas, a mulher oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos. Os preços mais sofisticados sempre eram acompanhados de carreiras de pó.

Escândalo

A ação da PCES deu continuidade à Operação Rede, realizada em junho, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão.

De acordo com a Polícia Civil, logo após ser dada voz de prisão, a mulher tentou chamar a atenção de clientes do hotel, fazendo um escândalo. A corporação detalha que, aos berros, Flávia tentou tirar a própria roupa, sendo impedida pelos agentes.

Com a jovem, foi apreendida pequena quantidade de droga para consumo próprio, uma quantia não divulgada de dinheiro em espécie e um celular. Após ser lavrado Termo Circunstanciado, a suspeita foi encaminhada ao sistema penitenciário capixaba, onde permanece à disposição da Justiça brasiliense.

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Operação Rede

As investigações que embasaram a operação coordenada pela PCDF duraram dois anos. Durante a ação deflagrada em junho, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.

De acordo com investigações da 5ª DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.

À época, no DF, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO). Entre os alvos da operação, havia um terceiro grupo, especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega nas mãos dos usuários.


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