Nos últimos dias, a ex-capa das revistas Playboy e Sexy curtiu dias exóticos, como em um ensaio fotográfico onde posou apenas de calcinha e sutiã ao lado de um tigre.
Veja:
As imagens foram postadas em uma rede social da modelo, mas logo foram apagadas. No entanto, o Metrópoles conseguiu recuperá-las. Pâmela Pantera é suspeita de fazer parte de uma organização criminosa composta por garotas de programa de luxo que atuam na capital federal.
O bando era especializado em realizar a venda e distribuição de entorpecentes, principalmente drogas sintéticas e cocaína a clientes de alto poder aquisitivo do Distrito Federal.
Capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, e estrela de filmes eróticos da franquia Brasileirinhas, a mulher oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos. Os preços mais sofisticados sempre eram acompanhados de carreiras de pó.
A ação da PCES deu continuidade à Operação Rede, realizada em junho, quando mais de 200 policiais do DF cumpriram 37 mandados de busca e apreensão e prisão.
De acordo com a Polícia Civil, logo após ser dada voz de prisão, a mulher tentou chamar a atenção de clientes do hotel, fazendo um escândalo. A corporação detalha que, aos berros, Flávia tentou tirar a própria roupa, sendo impedida pelos agentes.
Com a jovem, foi apreendida pequena quantidade de droga para consumo próprio, uma quantia não divulgada de dinheiro em espécie e um celular. Após ser lavrado Termo Circunstanciado, a suspeita foi encaminhada ao sistema penitenciário capixaba, onde permanece à disposição da Justiça brasiliense.
As investigações que embasaram a operação coordenada pela PCDF duraram dois anos. Durante a ação deflagrada em junho, policiais da 5ª DP apreenderam grande quantidade de cocaína, lança-perfume, além de arma de fogo e munições. As mulheres negociavam programas sexuais regados a pó para uma clientela seleta.
De acordo com investigações da 5ª DP, não há conexão entre os núcleos criminosos, mas todos exercem funções parecidas: a distribuição dos entorpecentes para traficantes menores e usuários que ficam na ponta do esquema.
À época, no DF, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão em Águas Claras, Candangolândia, Setor Hoteleiro Norte, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Planaltina, Brazlândia, Lago Norte e Goiânia (GO). Entre os alvos da operação, havia um terceiro grupo, especializado na distribuição de drogas na região central de Brasília. Os criminosos adotaram o sistema delivery, fazendo a entrega nas mãos dos usuários.