22/07/2020 às 10h58min - Atualizada em 22/07/2020 às 10h58min

O CAOS NA EDUCAÇÃO E A AUTORIDADE DO PROFESSOR

MAJOR - BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
MAJOR-BRIGADEIRO JAIME RODRIGUES SANCHEZ
 
 
Guardiões da Nação! Com a adesão do Excelentíssimo Senhor Senador da República Jorge Kajuru, já somos 2.371 patriotas, sendo 1.403 civis, dos mais diversos ramos profissionais, e 968 militares, aí incluídos 92 oficiais generais e 658 oficiais superiores, que subscrevemos o presente manifesto para hipotecar apoio irrestrito ao governo do Presidente Jair Bolsonaro, por intermédio do Ministro da Educação, para adotar as ações necessárias para resgatar o sistema de ensino do Brasil do verdadeiro caos que se instalou no setor e restabelecer a autoridade do professor .
A ferida mais profunda e de mais difícil cicatrização deixada pela doutrina firmada pelo Foro de São Paulo no regime democrático brasileiro foi, sem dúvida, o aparelhamento da educação, promovido pelos governos socialistas, iniciados com a eleição de Fernando Henrique Cardoso. A política da “pátria educadora”, comandado por “mestres” como Aloísio Mercadante e Cid Gomes, levou o ensino brasileiro aos últimos lugares no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes.
O maior desfio atual para restabelecer definitivamente a democracia no País é o desmantelamento desse processo maligno, com ações severas, contínuas e prolongadas, para que as novas gerações cresçam livres da educação ideológica e de teorias contrárias aos preceitos cristãos e familiares.
O pai da teoria que norteou essa lavagem cerebral, perpetrada nos últimos 35 anos, chama-se Paulo Freire, um educador e filósofo brasileiro, cujo método denominado Educação de Jovens e Adultos está explicitado no seu livro “Pedagogia do Oprimido”, que apresenta “a radicalidade da educação como possibilidade de uma leitura diferenciada do mundo, que conduza à consciência da opressão e à busca pela libertação”.
Com esses princípios, um processo destrutivo penetrou em todo o espectro do sistema de educação, desde o ensino fundamental às universidades, abrangendo alunos, professores e dirigentes, fruto do planejamento estratégico detalhado dos governos petistas, baseado nas doutrinas comunistas. São tarefas de máxima urgência para romper esse ciclo o expurgo ideológico do sistema de ensino e o resgate da dignidade e da autoridade do professor em sala de aula. Essa é uma das razões por que a escolha do Ministro da Educação revestiu-se de tanta polêmica.
As características necessárias ao nome escolhido, independentemente da sua experiência, cor ou religião, entram em choque com setores interessados no retorno da esquerda ao poder, unindo nessa contenda, com o apoio maciço da “mídia marrom”, todos aqueles agentes que conspiram para a derrubada do governo Bolsonaro.
Nessa conjuntura, a educação no Brasil chegou ao fundo do poço.
O que temos visto em grande parte das instituições de ensino, especialmente nas públicas, custeadas pelo nosso dinheiro e levadas gratuitamente à sociedade, é o patrulhamento ideológico imposto por reitores, professores e grupos de alunos arregimentados para esse fim, agredindo as leis, os costumes e o direito constitucional de ir e vir dos demais alunos e professores que não aceitam suas regras.
São repugnantes os vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando as entranhas de escolas e universidades como UNB, UFRJ, COLÉGIO PEDRO II e muitos outros, que outrora foram ícones do ensino de alto padrão no Brasil e que hoje tornaram-se antros da depravação, com a prática de relações sexuais dentro das salas de aula ou em outras dependências das instituições de ensino; atividades culturais promovendo cenas eróticas entre adultos e crianças; pichação e depredação de patrimônio público; e perseguição a alunos que não professem a mesma ideologia da esquerda radical.
As universidades vomitam aos borbotões analfabetos funcionais no mercado de trabalho. São doutores, em todas as áreas, que não sabem escrever, interpretar o que leem ou fazer contas.
O símbolo desse estado calamitoso é o “poste” que chegou à Presidência da República vendo figurs de cachorro atrás de crianças e armazenando vento.

Segundo entrevista do ex-Ministro da Educação, Abraham Weintraub, metade de todos servidores civis da União em atividade estão no MEC. São 300 mil, lotados 70 universidades, 30 institutos e outros órgãos. Segundo ele, 100 mil servidores foram contratados no último mandato da “Presidenta”.
Considerando que o corpo docente é composto por servidores públicos e o discente por alunos que recebem o ensino gratuitamente, por meio de recursos públicos, temos o direito de exigir o produto desse investimento e o governo o dever de fiscalizar, avaliar e tomar providências para que esse sistema produza melhores médicos, engenheiros, professores, cientistas, etc.
Como uma forma de corrigir essas distorções e devido ao padrão de excelência apresentado pelas Academias, Institutos e Colégios militares, foi criado o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, uma iniciativa do Ministério da Educação, em parceria com o Ministério da Defesa, que apresenta um conceito de gestão nas áreas educacional, didático-pedagógica e administrativa com a participação do corpo docente da escola e apoio dos militares. A proposta é implantar 216 Escolas Cívico-Militares em todo o país, até 2023.
Uma nova Lei de Diretrizes e Bases deveria incluir o desligamento automático no caso de reincidência em reprovação por falta de desempenho escolar ou com base no art. 24, item VI, que exige presença de 75% do total de horas letivas, além da criação de ferramentas de avaliação e controle para o desempenho do corpo docente e para a qualidade do próprio ensino.
Outra medida cabível para penalizar professores e diretores, complacentes ou incompetentes, seria a aplicação do artigo 36 da Lei Federal nº 8.112/1990, que autoriza no inciso I a remoção, de ofício, de servidores de Universidades Federais ou de Institutos Federais, que possuem personalidade e autonomia jurídica próprias, e que estão distribuídos por todas as regiões do País.
A figura central do ensino é o professor, cuja formação deve ser reavaliada e aprimorada, que precisa ser valorizado pelo governo, reconhecido pela sociedade, apoiado pelas famílias e, principalmente, respeitado e querido pelos alunos, como aquele que garantirá um futuro virtuoso e profícuo para os cidadãos e para o País.
Urge o restabelecimento da dignidade do mestre, resgatando a sua autoridade na sala de aula e garantindo um rendimento compatível com a importância da sua atividade e a grandeza da sua responsabilidade.
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