Os encontros serão permitidos, contudo, caso o cenário da propagação da Covid-19 esteja controlado no DF. “A segurança dos servidores e também de sentenciados e seus familiares é nossa prioridade”, garante o delegado Adval Cardoso, secretário da Administração Penitenciária.
“Desta forma, estamos verificando o melhor formato para que as visitas ocorram, minimizando os riscos e priorizando a saúde de todos”, justifica.
Caso seja possível, as visitas nas unidades prisionais serão retomadas de maneira gradual. Em um primeiro momento, crianças, idoso e pessoas do grupo considerado de risco pelos órgãos oficiais de saúde continuam impedidas de frequentar ambientes carcerários. Além disso, cada detento poderá ver apenas um visitante, faltando ainda definir a duração de permanência.
“Todas as regras serão definidas e amplamente divulgadas. Se retomadas, as visitas presenciais deverão respeitar todas as regras para evitar aglomeração e disseminação do vírus. Vamos fiscalizar todo o processo”, esclarece Cardoso.
Atualmente, os detentos e detentas só conseguem ter contato com os familiares por meio de visitas virtuais. Desde o início do mês, a Seape disponibilizou tablets para que sentenciados do Centro de Progressão Penitenciária (CPP), no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), e nas unidades prisionais localizadas no Complexo da Papuda tenham acesso à internet.
Já para o público feminino, encarcerado na Colmeia, os dispositivos já estão disponíveis desde meados de junho, com implementação pioneira na Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF).
Para realizar ligações, o visitante deve se cadastrar no sistema e ser indicado pelo interno ou interna, que aprova a visita. Elas ocorrem de segunda à sexta-feira, em dois períodos: das 9h às 12h, e das 13h às 16h.