03/08/2020 às 18h32min - Atualizada em 03/08/2020 às 18h32min

​CEB constrói subestação de energia no Pólo JK

A obra está orçada em R$ 12 milhões e será custeada com recursos do BID,parceiro do GDF

Brasília Agora

Criado para atrair empresas e criar empregos no Distrito Federal, o Polo JK, localizado na Região Administrativa de Santa Maria, vai oferecer um tipo de energia específica para grandes plantas industriais, que é a de alta tensão, chamada de energia firme – mais estável que a utilizada para abastecer, por exemplo, as áreas residenciais.
 
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) cumpre o compromisso firmado com o empresariado e se prepara para entregar, dentro de alguns meses e em pleno funcionamento, a subestação de energia que está sendo construída pela CEB.
 
A obra já se encontra na fase final. A construção da última etapa da usina foi autorizada: é a instalação da linha de transmissão de energia da subestação para o Polo JK, que deverá ter cerca de 13 km de extensão.
 
Orçado em R$ 12 milhões, a obra será custeada com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), principal parceiro do Governo do Distrito Federal no programa Procidades, que leva infraestrutura a áreas de desenvolvimento econômico (ADEs) para atrair empresas.
 
Ao todo, já foram consumidos recursos desse acordo com o BID na ordem de R$ 30 milhões para a construção de outras etapas da subestação. A obra é executada em quatro fases.
 
Primeiramente, foi realizado o projeto estrutural; depois, instalados dois transformadores. Em seguida, veio toda a edificação e, por fim, a extensão da linha de transmissão de energia, com postes e fio de alta tensão.
 
Segundo a subsecretária de Apoio às Áreas de Desenvolvimento Econômico, Maria Auxiliadora Gonçalves França, a obra é muito importante para aquela
região, “uma vez que ela desonerará os empresários de investirem em equipamentos de energia, como gerador e transformador”. Ela afirma que a energia industrial é aguardada há mais de 20 anos.
 
“As indústrias que estão lá não têm energia firme – energia para grandes máquinas usadas em indústrias, como grandes panificadoras, farmacêuticas,
fábricas de sorvete e gráficas. A maioria tem hoje gerador a diesel, que gastam um absurdo para funcionarem”, explica.
Foto: Brasília Agora
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