O novo parecer estava com acesso restrito no processo administrativo até o fechamento desta reportagem. Segundo a assessoria de comunicação do Iphan, porém, trata-se de uma burocracia técnica.
“O documento mencionado está classificado no Sistema Eletrônico de Documentos-SEI/IPHAN como Acesso Restrito por se tratar de Documento Preparatório. Tal classificação é apenas momentânea e será dado o acesso ao mesmo quando finalizados os procedimentos de análise correspondentes”, informou o órgão.
Vulnerabilidade
Fontes com acesso ao processo garantiram ao Metrópoles que o parecer é novamente pela rejeição. A decisão foi tomada apesar da pressão que tem sido feita pela equipe de Heleno, que apela para questões de segurança nacional e para a urgência de se corrigir uma “vulnerabilidade para a atividade de segurança das mais altas autoridades do Poder Executivo”.
Procurado pela reportagem, o GSI repetiu que cabe à empresa resolver o problema. “Informamos que a Segurpro Tecnologia em Sistemas de Segurança, por exigência do processo licitatório, deve apresentar uma solução adequada às exigências do Iphan, por tratar-se de área tombada”, destacou o órgão, em nota.
As antenas fazem parte de um sistema de detecção e interceptação de possíveis drones hostis na região central de Brasília. Pelo contrato, a empresa vai também treinar servidores do GSI para operar o sistema.
Se um objeto entrar no radar, o sistema pode cortar sua comunicação com o controlador e desviar sua trajetória.
Arquitetura
A revelação pelo Metrópoles dos planos do GSI alarmou os admiradores da obra do arquiteto Oscar Niemeyer. Veja o protesto de um perfil no Instagram dedicado a mostrar a obra do artista, morto em 2012.
A postagem, feita em inglês e português para 89 mil seguidores, lamenta não ser uma piada a ideia de instalar as torres nos palácios presidenciais.