Após pressão do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu o reajuste anual de todos os planos de saúde, sejam contratos coletivos ou individuais, até o fim de 2020.
A decisão foi tomada em reunião extraordinária da diretoria colegiada da ANS, na noite desta sexta-feira (21/8). Essa é a primeira vez que a ANS interfere no reajuste dos planos coletivos com mais de 30 usuários, como contratos empresariais.
Na quinta-feira (21/8), Maia atacou a alta de 25% nos planos de saúde e prometeu que, caso a ANS não agisse, os deputados poriam em votação na terça-feira (26/8) o projeto do Senado que barra os aumentos justamente pelos 120 dias agora anunciados.
Durante a reunião, o presidente substituto da ANS, Rogério Scarabel, lembrou que, apesar da crise, dados apurados pela agência mostram que as operadoras apresentaram o melhor resultado financeiro desta década, até o segundo trimestre deste ano, o que apontaria que as empresas do setor têm condições de suportar o adiamento dos reajustes.