Mais uma vez foi acionada a “Suprema Delegacia de Comunidade” com seus salários milionários, convocados por um bando autodenominado Rede Sustentabilidade, sem personalidade própria ou plataforma política, fundado por dissidentes do PT e PSOL, composto por um grupo de parlamentares sem expressão que, em vez de apresentar projetos de interesse do País, dedicam-se quase exclusivamente a tumultuar o ambiente político e a promover ações judiciais com demandas insignificantes e antipatrióticas, que sequer mereciam ser acolhidas por instâncias inferiores, agravando o atoleiro em que se encontra chafurdada a desmoralizada e conivente Suprema Corte, enquanto pautas essenciais para a Nação permanecem engavetadas por décadas.
O processo atual foi gerado em virtude de um relatório elaborado pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Operações Integradas, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, em virtude de agentes da segurança pública haverem incitado diversas categorias de servidores, sindicatos e movimentos sociais a se insurgirem contra atividades das quais eles próprios deveriam ser fiadores e mantenedores.
Antevendo ameaça potencial ao desempenho do ministério e à própria população, foi elaborado um relatório com base em dados dos signatários, de conhecimento público e que estão disponíveis inclusive nas redes sociais, em cumprimento à sua atribuição regimental de “planejar, supervisionar e executar ações relativas à obtenção e à análise de dados para a produção de conhecimento de inteligência de segurança pública destinados ao assessoramento da Secretaria de Operações Integradas”.
O símbolo desse grupo é uma insígnia da polícia com os dizeres “Polícia Antifascista”, esmagando uma suástica nazista. Afinal, estariam combatendo fascistas ou nazistas?
Declaram os quinta-colunas: “precisamos de uma Frente Única Antifascista, com a participação de sindicatos, entidades de classe, movimentos populares, estudantes, servidores públicos, acadêmicos, juristas, artistas, mas principalmente dos amplos setores da classe trabalhadora, para organizarmos uma reação às ameaças civil-militares de ruptura institucional. Somente a resistência organizada, que garanta a participação popular, poderá cumprir essa tarefa”. Foram além: “Convidamos todos os policiais civis, federais, rodoviários federais, militares, bombeiros, guardas municipais, policiais penais, agentes sócio educativos e demais trabalhadores do sistema de segurança pública a se unirem ao nosso movimento e assinarem este compromisso com a verdadeira democracia!”
O que faziam 3 professores e 1 jornalista num manifesto denominado “Policiais antifascismo em defesa da democracia popular”?
Esse número ínfimo, que não representa o alto grau de aparelhamento das universidades públicas e da classe jornalística, foi infiltrado intencionalmente no grupo para servir de munição e criar uma narrativa para a imprensa marrom, simulando uma perseguição do Estado a essas classes mais glamourosas, já que a desprestigiada classe policial poderia motivar uma reação contrária da opinião pública.
Falar em dossiês nos transporta especialmente a um inquérito ilegal, que adotou procedimentos ditatoriais e IMORAES como, invadir domicílios, sequestrar computadores, censurar imprensa e outras barbáries realmente fascistas, não contra revolucionários ou subversivos, mas cidadãos comuns e jornalistas.
Não há na Constituição Federal uma alínea sequer que lhes conceda essa faculdade. Ao contrário, eles próprios definiram em seu regimento os limites físicos e éticos da sua atuação.
Pois bem. Esse plenário absolutista decidiu que a Diretoria de Inteligência, pertencente ao órgão máximo de segurança pública, não pode produzir relatórios de inteligência quando perceber condutas que ponham em risco a segurança pública. Como fica o eventual acompanhamento de ações terroristas de “black blocks” e invasões criminosas do MST?
O voto contrário do controverso Ministro Marco Aurélio Mello nada mais foi que uma cortina de fumaça para fugir da unanimidade burra. Sempre há uma conveniente discordância entre eles, em assuntos polêmicos, para disfarçar as reais intenções da Corte.
Seguimos caminhando mansamente rumo ao matadouro, ao som de música clássica e com um sino pendurado no pescoço.
Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.