14/11/2020 às 09h24min - Atualizada em 14/11/2020 às 09h24min

Mais 92 famílias terão casa própria em Samambaia

GDF investiu mais de R$ 13 milhões no Residencial Paulo Freire. A obra gerou 700 empregos e beneficiou cerca de 500 pessoas

Com ajuda do Governo do Distrito Federal, mais 92 famílias conquistaram o sonho da casa própria, em Samambaia. Com o objetivo de reduzir o déficit habitacional e ampliar a oferta de moradia digna na capital, cerca de 500 pessoas serão beneficiadas pelo programa Morar Bem, da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab-DF) – vinculado ao Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. O investimento é de mais de R$ 13 milhões, gerando 700 empregos. Só este ano, o GDF já entregou 600 moradias.

”Queremos entregar um total de 40 mil moradias, que já foram contratadas. É um sonho das famílias mas para nós, governo, é uma meta”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Segundo ele, o empenho está focado na melhoria da qualidade de vida de todos. “A gente só quer oferecer um vida melhor para as pessoas porque assim todo o Distrito Federal fica melhor”, conclui.
 

Finalizados na metade do tempo previsto, cada apartamento do Residencial Paulo Freire, localizado na QS 608, tem 57 metros quadrados. São unidades de dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. “É uma moradia moderna. A entrega desses imóveis faz parte de medidas que permitem que as pessoas tenham um lar”, lembra o presidente da Codhab, Wellington Luiz.

Para o administrador de Samambaia, Gustavo Aires, cada empreendimento que se ergue na cidade é uma forma de fazer com que haja ascensão econômica e estrutural da região. “Hoje temos a segunda maior população do DF, então esse residenciais aumentam a expectativa em todos os setores. Funciona como um eixo simétrico, as residências representam sonhos de muitas pessoas e é um honra poder acompanhar o empenho deste governo em concretizar esses desejos”, ressalta.

Sonho realizado

Conquista e presente. É assim que Teodora Fonseca, 45 anos, resume o apartamento próprio. Foram 10 anos de espera para sair dos fundos da casa da mãe, em Ceilândia, para ter seu espaço. “Eu sempre estava no final da fila. Agora, finalmente deu certo. Eu sempre dizia que um desses apartamentos seria meu e foi”, comemora.

A professora também elogia a localização do empreendimento. “Tenho amigos que compraram imóveis particulares em locais que não são de fácil acesso, diferente deste”, aponta. “Além do valor, que é super acessível. Não poderia estar mais contente por ter um lugar para chamar de meu”, comenta a professora.
 

Outra que comemora a conquista é colega de profissão de Teodora, Valkiria Gonçalves, 31 anos. Ela comenta que, finalmente, vai poder utilizar utensílios e móveis que guardou durante 14 anos, após o falecimento da mãe dela. “Sempre que eu vejo alguma coisa que eu gosto, compro pensando no meu apartamento. Depois que a minha mãe morreu, minha tia me acolheu, mas saber que terei meu canto não tem preço. Vou poder mobiliar minha casa do jeito que eu quiser e ter mais liberdade”, diz.

A professora Valquíria não esconde a felicidade de finalmente ter sido beneficiada com o programa do governo local. “Há 6 anos eu procuro um imóvel para comprar, mas com o valor do meu salário eu nunca conseguia um que desse certo. Sinto muita emoção em saber que conquistei uma coisa que será minha”, comemora.


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