A denúncia recebida, nesta quinta-feira, pela juíza Placidina Pires (que transformou o padre Robson de Oliveira e outras 17 pessoas em réus) divide os envolvidos em quatro núcleos. Estes núcleos fazem parte da narrativa construída pelo Ministério Público do Estado, que conduziu a investigação até aqui e é o autor da denúncia.
O último destes quatro núcleos é formado pela família do padre Robson, que teria se beneficiado por uma parcela substancial dos recursos supostamente desviados da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). A denúncia menciona pelo quatro transações em que isso teria ocorrido e diz que o dinheiro “foi supostamente utilizado para pagar despesas pessoais e para aquisição de bens imóveis em favor da família do padre”.
Em tese, este grupo era composto por Onivaldo Oliveira Cabriny; o vice-prefeito de Trindade, Gleysson Cabriny; e Bráulio Cabriny de Almeida Costa. O trio, de acordo com a denúncia do Ministério Público, auxiliava o padre Robson a ocultar patrimônio mediante a celebração de negócios jurídicos simulados. O grupo também teria ajudado a desviar patrimônio das Afipes. O trio é dono da empresa GC Construtora e Incorporadora.