Para retomar os atendimentos, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges), que administra o HRSM, instalou na sala de tomografia um aparelho de ar-condicionado split – composto por duas partes, uma condensadora e outra evaporadora. Assim, os exames podem ser feitos em condições adequadas e sem risco de danificar o tomógrafo da unidade.
O tomógrafo é sensível a altas temperaturas e precisa de um ambiente com boa refrigeração para operar corretamente. “O ar-condicionado central apresentou problemas no dia 1º”, detalhou o superintendente do Hospital de Santa Maria, Willy Pereira. “Até o dia 4, estávamos fazendo três exames e precisando desligar para ele esfriar. Optamos, então, por suspender o serviço para evitar que o tomógrafo se danificasse”.
“É importante esclarecer que o nosso tomógrafo jamais esteve quebrado”, explica o gerente de apoio diagnóstico terapêutico do HRSM, Ubirajara Silveira. “O que fizemos foi interromper o funcionamento dele por medida de segurança”. Durante esse período, informa o gestor, os pacientes não ficaram desassistidos: “Encaminhamos os usuários que necessitavam do exame para outros hospitais da rede pública”.