No Setor de Indústrias e Abastecimento (SIA), antes mesmo do aumento anunciado pela Petrobras, o litro da gasolina já está sendo vendido por R$ 4,959. No Setor de Indústria Gráficas (SIG), o menor valor para encher o tanque é de R$ 4,899.
Portanto, como os 8% de reajuste nas refinarias significam mais R$ 0,15 nas bombas, o litro da gasolina acima de R$ 5 será uma realidade, reconhece Paulo Tavares, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustível-DF).
“O preço médio (da gasolina) em Brasília, segundo a Secretaria de Fazenda do DF, é de R$ 4,86. Desde o dia 16 de janeiro, já tivemos um aumento de R$ 0,20 no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e, amanhã (19/10), mais R$ 0,15 na refinaria. Acho que qualquer um pode fazer essa conta. Tudo é possível”, afirma Tavares.
Segundo ele, por seguir os preços internacionais, a Petrobras teve de corrigir os preços da gasolina nas refinarias. “Tanto o petróleo quanto o dólar estão em alta”, frisa Tavares. O problema é a renda do brasileiro está cada vez menor. A inflação dos últimos meses correu o poder de compra das famílias.